Porto Novo: 3.500 famílias vivem “grande drama” de ter habitação que ameaça ruir a qualquer momento – edil

 

Porto Novo, 08 Nov (Inforpress) – Três mil e quinhentas habitações no município do Porto Novo apresentam “problemas graves” a nível de estrutura e de infiltração, com tectos a ameaçarem ruir a qualquer momento, alertou hoje o edil, Aníbal Fonseca.

O autarca disse à Inforpress que está-se perante “um grande drama” das famílias que têm que viver debaixo de um tecto que ameaçam ruir, a qualquer instante.

“Cerca de 70 por cento das casas no concelho do Porto Novo é de baixa qualidade. Estamos a falar de cerca de 3.500 habitações com problemas graves de estrutura e de infiltração”, explicou Aníbal Fonseca, considerando a problemática de habitação “um grande drama” do seu município.

A resolução do problema no Porto Novo levará “muitos anos” a resolver-se, segundo o autarca, que referiu-se à pressão de que os serviços sociais da edilidade têm sido alvo em matéria de pedido de apoio das famílias na reabilitação das suas habitações.

Para dar “alguma resposta” à essa inquietação, a câmara lançou, em Janeiro deste ano, o programa “isdob compô bô casa” (ajuda-te a arranjar a sua casa), que inside somente no apoio à famílias na reabilitação, tendo, até agora, abarcado 140 casas, representando um investimento de 11 mil contos.

Além disso, Porto Novo foi contemplado com o programa “requalificação, reabilitação e acessibilidade”, a cargo do Governo, no âmbito do qual estão a ser melhoradas 33 casas no bairro de Berlim.

Desde Janeiro à esta data, Porto Novo recebeu, graças a esses dois programas, investimentos na ordem dos 20 mil contos a nível de reabilitação de habitações, contemplando 273 famílias, em todo o município.

Para 2018, a autarquia prevê, no orçamento municipal, 13 mil contos para a melhoria habitacional neste concelho.

Com este montante, a edilidade porto-novense espera apoiar cerca de 200 famílias na recuperação das suas habitações.

Até 2020, a câmara do Porto Novo espera recuperar, no quadro do programa “isdob compô bô casa”, entre 800 a 1000 casas degradadas.

JM/CP

Inforpress/Fim

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