Participantes na reunião regional contra tráfico de armas e crimes associados acordam elaborar plano de acção

Cidade da Praia, 07 Jul (Inforpress) – Os representantes dos PALOP e Timor-Leste no debate sobre as estratégias a adoptar no combate ao tráfico de armas e crimes associados, acordaram hoje partilhar informações para elaborar projecto ou plano de acção em parceria com a Interpol.

Segundo o comunicado final, a Reunião Regional Contra o Tráfico de Armas de Fogo e Crimes Associados foi “muito frutífera” e contou com a participação de 25 representantes de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, e também de Portugal.

“Foram dois dias de partilha de experiências que permitiram o fortalecimento das redes de cooperação entre as instituições homólogas dos PALOP e Timor-Leste, mas também destas com a Interpol”, lê-se no comunicado, que realça ainda o acordo entre os representantes dos PALOP e Timor-Leste em partilhar linhas gerais que poderão vir a consubstanciar um futuro projecto de cooperação ou um plano de acção comum, em parceria com a Interpol.

A reunião, por videoconferência, juntou as polícias de investigação criminal dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e de Timor-Leste, numa iniciativa do Programa de Armas de Fogo da Interpol, em coordenação com o PACED – Projecto de Apoio à Consolidação nos PALOP e Timor-Leste.

O encontro tinha como objectivo fomentar a cooperação regional e internacional e promover o debate sobre as estratégias a adotar no combate ao tráfico de armas de fogo e crimes associados.

O PACED é financiado através do 10º Fundo Europeu de Desenvolvimento da União Europeia, cofinanciado e gerido pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (I.P.) e dispõe de um orçamento global de 8,4 milhões de euros.

O projecto tem duração até Dezembro de 2021 e visa contribuir para a afirmação e consolidação do Estado de Direito nos PALOP e em Timor-Leste, através da melhoria da capacidade destes Estados em prevenir e lutar eficazmente contra a corrupção, o branqueamento de capitais e o crime organizado, especialmente o tráfico de estupefacientes.

PC/CP

Inforpress/Fim

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