Cidade da Praia, 24 Set (Inforpress) – O presidente do conselho de administração (PCA) do Parque Tecnológico, Carlos Monteiro, disse hoje, num webnar sobre economia digital, que a infraestrutura na Cidade da Praia deverá estar finalizada ainda no primeiro semestre de 2022.
“A pandemia levou a algum atraso e isto que estamos a correr atrás e a combater, mas nós estamos focados em ter o parque pronto ainda neste primeiro semestre de 2022. O parque tem 5 edifícios-chave, os edifícios não vão estar prontos ao mesmo tempo. O edifício da incubação poderá estar primeiro, mas até Junho contamos ter todos os edifícios prontos, inclusive os trabalhos de arruamento exterior”, avançou.
Carlos Monteiro disse ainda que, entretanto, as pessoas que veem de fora têm a percepção que aquilo está “mais atrasado”, mas justifica que o parque vai ser fechado com materiais pré-fabricados de alumínio e que, por isso, é que aquele aspecto exterior dá aquela percepção de que ainda está por acabar.
“Aqueles alumínios estão sendo fabricados nos estaleiros e a sua instalação levará cerca de um mês”, acrescentou o PCA do Parque Tecnológico, avançando que a ideia é ir já começando a trabalhar nos edifícios assim que forem ficando prontos.
O Parque Tecnológico da Praia é um projecto que vai incluir um centro de formação em tecnologias, um centro de incubação de negócios tecnológicos, um centro de negócios e um centro de conferências.
Trata-se de investimento, inicial, de quase 36 milhões de euros, cujo objetivo visa dinamizar o cluster TIC, posicionando Cabo Verde como um centro internacional de prestação de serviços e como porta de entrada para África para empresas de referência internacional no sector.
Por outro lado, tem por objectivo promover um ecossistema de inovação e empreendedorismo de base tecnológica, estabelecer parcerias com os principais players internacionais do sector, atrair investimento directo estrangeiro para serviços baseados em TIC, capacitar o desenvolvimento, visibilidade e distribuição de soluções de governança eletrônica, expandir e integrar soluções eletrônicas e serviços para diversas áreas de negócios e estimular o treinamento em TIC para recursos humanos nacionais e regionais.
A parte tecnológica do parque tem 10 hectares e o governo pretende aproveitar ainda o restante espaço livre, com 50 hectares, para criar uma Zona Económica Especial para as tecnologias.
GSF/JMV
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