Cidade da Praia, 28 Jan (Inforpress) – O Movimento para a Democracia (MpD, poder) destacou hoje todo o esforço do Governo na luta contra a covid-19, apontando que a saúde é uma das prioridades, com vista o acesso ao sector por parte de todos.
Esta intervenção foi feita pelo deputado do MpD Luís Alves, durante a declaração política na abertura da sessão parlamentar desta quinta-feira.
Conforme apontou, o Governo tem cumprido com os compromissos no sector da saúde, que, indicou, ao contrário do desejo do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), quer a ruptura completa do sistema nacional de saúde e de uma possível incapacidade da luta contra a covid-19.
No seu entender, o Executivo foi capaz durante largos meses de conseguir maior capacidade de organização e autonomia do sistema de saúde e capacidade efectiva de resposta à crise provocada pela pandemia, com recrutamento de profissionais, laboratórios de testes em várias ilhas e aquisição de testes para a população em valores superiores a 800 mil contos.
“A comunidade internacional reconhece todos os esforços que estão a ser feitos, com resultados estatísticos que confirmam a sagacidade e resiliência deste Governo”, assinalou.
Realçou que “a saúde é uma das principais preocupações” dos cabo-verdianos e que o Governo sempre esteve atento, respondendo à altura dessas inquietações e travando de frente o combate à pandemia para garantir saúde a todos.
No entanto, referiu não haver dúvidas que neste momento “uma oposição responsável teria uma postura proactiva” no reconhecimento dos “enormes ganhos” do País na saúde com esses investimentos voltados para o povo.
“Para o PAICV, quanto pior for o combate contra a pandemia, melhor são os ganhos políticos e alimentar os sonhos de vale tudo para chegar ao poder, isto significa egoísmo, falta de amor ao próximo”, afiançou.
Por outro lado, destacou que um dos grandes ganhos neste momento é a isenção de onze categorias de utentes do regime da taxa moderadora de saúde, implementada pelo Governo.
Nessa linha apontou as crianças com menos de cinco anos de idade, crianças e adolescentes que residem em centros de emergência e nos centros de dia, as grávidas no âmbito de atendimento pré-natal e os utentes com deficiência.
Além destes, indicou ainda os utentes com grau de incapacidade igual ou superior a 60%, utentes em situação de insuficiência económica e os dependentes agregados familiares, devidamente inscritos no Cadastro Social Único, os doadores benévolos de sangue, os bombeiros, os reclusos, os militares das Forças Armadas, que em virtude da prestação do serviço militar se encontram incapacitados de forma permanente e os combatentes da liberdade da Pátria.
Atestou igualmente que o MpD e o Governo estão alinhados na luta contra a covid-19, com todos os esforços para que o País possa ultrapassar a crise e melhorar as condições de vida de todos.
HR/ZS
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