Parlamento: MpD defende que Governo tem acertado em acções que “impactam positivamente” a Diáspora

Cidade da Praia, 11 Mai (Inforpress) – O Movimento para a Democracia (MpD, poder) considerou hoje que o Governo tem conseguido acertar nas políticas públicas para as comunidades emigradas, com acções que “impactam de forma positiva”.

Segundo o deputado do MpD Emanuel Barbosa, na abertura do debate parlamentar com o ministro das Comunidades, Jorge Santos, o Governo tem implementado políticas públicas nos domínios económico, cultural, do conhecimento e de “incremento da notoriedade” de Cabo Verde no mundo.

Segundo explicou, o Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) quando assumiu o poder, em 2001, “não soube aproveitar o legado” deixado pelo governo do MpD anteriormente e, uma vez mais, voltou a revelar uma “profunda impreparação” para lidar com a Diáspora.

“De 2001 a 2016, verificamos uma estagnação nas medidas de políticas públicas dirigidas às nossas comunidades emigradas”, reforçou.

Todavia, avançou, em 2016, com o regresso do MpD ao poder, voltou-se a ter consciência de que, para um país com as características de Cabo Verde, é uma “imposição estratégica” pensar a Diáspora e, ao mesmo tempo, elegê-la como um dos “pilares” para se atingir os objectivos do desenvolvimento sustentável.

“O governo do MpD, em obediência a esta visão estratégica, gizou políticas públicas dirigidas às nossas comunidades emigradas, na base de uma pragmática parceria estratégica com a diáspora cabo-verdiana, ancorada numa efectiva visão da nação global, tendente à construção do nosso futuro comum”, assinalou.

De 2016 a 2021, continuou Emanuel Barbosa, as medidas de políticas conducentes a promover uma relação mais estreita e mais profícua entre a Diáspora e o arquipélago foram implementadas de forma “consistente, sistemática e estruturada”.

“O compromisso da despartidarização das questões relativas às comunidades emigradas foi, efectivamente, materializado, avançou-se com uma autêntica revolução no funcionamento das nossas embaixadas, incidindo na melhoria substantiva da qualidade de serviço prestado”, realçou.

Hoje, considerou, o Governo coloca a fasquia ainda mais alta, para dar corpo à visão de que as comunidades cabo-verdianas residentes no exterior são uma extensão das ilhas, do ponto de vista identitário, cultural, económico e do conhecimento.

E desta forma, finalizou, é preciso juntar as sinergias para continuar a contar com a contribuição da diáspora no processo de desenvolvimento que se almeja, e que seja “intensa e impactante” na “redução da pobreza absoluta e na eliminação da pobreza extrema”.

HR/AA

Inforpress/Fim

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