“PAICV sempre evidenciou preconceitos e atitude discriminatória para com habitantes do Bairro Craveiro Lopes” –  MpD

Cidade da Praia, 18 Jan (Inforpress) – O coordenador da Comissão Política Concelhia do MpD, Alberto Mello, afirmou hoje que o PAICV “sempre evidenciou preconceitos e atitude discriminatória” em relação aos habitantes do Bairro Craveiro Lopes.

A afirmação foi feita em conferência de imprensa, na Cidade da Praia, para esclarecer a opinião pública sobre a ausência do presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, no acto de inauguração das obras de requalificação do referido bairro, que aconteceram no passado dia 14 de Janeiro.

“O PAICV foi Governo durante 30 anos, esteve à frente dos destinos da Câmara Municipal da Praia durante oito, mas nunca colocou um paralelo que fosse no Bairro Craveiros Lopes”, criticou a mesma fonte.

O dirigente do MpD acrescentou ainda que o PAICV “sempre desvalorizou” o Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidade (PRRA), que “jocosamente denomina de obrinhas”, para sustentar a narrativa de uma suposta secundarização do actual presidente de câmara”.

Em relação à ausência do presidente da câmara da Praia na inauguração, Alberto Mello justificou que pelo facto de o nome de Francisco Carvalho estar inscrito na placa inaugural confirma que foi “formalmente convidado” para estar presente no acto público de inauguração.

“Por diversas vezes, a ministra das Infra-estruturas, Ordenamento do Território e Habitação, Eunice Silva, estabeleceu contacto telefónico com Francisco Carvalho, que nunca atendeu o telefone, tão pouco se dignou responder às insistentes chamadas da governante”, confirmou Alberto Mello, esclarecendo que a ministra pretendia concertar a sua participação no acto público.

“Ademais, o descerramento da placa inaugural seria protagonizado, como é evidente, pelo primeiro-ministro e pelo presidente da câmara, já que se assim não fosse o seu nome não constaria da própria placa”, acrescentou.

No entanto,  o   coordenador   da Comissão Politica Concelhia do MpD considerou que esse tem sido o procedimento adoptado em todo o País, aquando de obras promovidas pelo Governo.

“É para nós evidente que o PAICV pretendeu criar um tosco facto político que, como é bom de se ver, foi um tiro que lhe saiu pela culatra”, concluiu Alberto Mello.

OM/AA

Inforpress/Fim

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