Cidade da Praia, 17 Set (Inforpress) – O PAICV voltou a insurgir-se contra os sucessivos atrasos nas obras do Mercado de Coco, por considerar que “encontra-se em esqueleto, com 450 mil contos “enterrados” e 550 mil gastos em empréstimos obrigacionista” perfazendo um milhão de contos.
A líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), Janira Hopffer Almada, que visitou a infra-estrutura esta manhã, considerou esta obra como “a maior marca” do antigo autarca da Praia, Ulisses Correia e Silva, lançado em 2010, cuja construção arrancou em 2011, inicialmente orçada em 350 mil contos, e que após nove anos de execução “ainda se encontra num esqueleto”.
“Em 2013 anunciaram publicamente nos órgãos de comunicação social que só escavações rondam os 110 mil contos. Em 2014 foi anunciado publicamente que os custos já estavam em 450 mil contos, com a Câmara da Praia a iniciar o pagamento dos empréstimos obrigacionista na Bolsa de Valores em 100 mil contos/ano”, reclamou.
A líder do maior partido da oposição realçou que para além de toda esta soma, no último orçamento foi previsto uma transferência do Governo para a Câmara Municipal da Praia em 350 mil contos para a obra, e questiona sobre quem recai a responsabilidade desta obra por este atraso de nove anos.
Ressaltou que o recurso gerido pelas autarquias advém dos munícipes, sublinhando que o PAICV), sistematicamente, vem solicitando uma série de informações sobre a obras, mas que assim como os “dossiers” sobre a Cabo Verde Airlines e Binter no mercado doméstico, nunca obteve resposta.
SR/DR
Inforpress/Fim