Cidade da Praia, 27 Fev (inforpress) – O director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, felicitou Cabo Verde pelo “sucesso” no controlo da transmissão do paludismo e do VIH/Sida e manifestou vontade e expectativa em visitar o arquipélago, revelou hoje o Governo.
Na sua mensagem dirigida à ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, num post no Twitter, na sexta-feira, Tedros Adhanom Ghebreyesus manifestou apoio ao combate que o país tem vindo a dar para a eliminação da transmissão autóctone do paludismo e a eliminação da transmissão vertical do VIH.
Com este post, Tedros Ghebreuesus tornou pública a sua resposta ao convite formulado na semana passada pela ministra Filomena Gonçalves, para visitar oficialmente Cabo Verde, no âmbito da entrega dos certificados de país livre da malária e da transmissão vertical do VIH-Sida.
O reconhecimento público vem na sequência de um encontro de trabalho entre o director-geral da OMS e a ministra da Saúde, no passado dia 24 de Fevereiro, na Suíça, à margem da 5ª Cimeira Ministerial Global sobre a Segurança dos Pacientes, que decorreu de 23 a 24 de Fevereiro.
Em resposta ao post, segundo nota do Ministério da Saúde, Filomena Gonçalves, também na sua página de Facebook, escreveu que foi “um grande prazer ter-se reunido com o director-geral da OMS”, tendo em nome do Governo, agradecido todo o apoio que a OMS vem dando a Cabo Verde, principalmente, no recente período da pandemia da Covid-19.
A governante, na sua publicação, reafirmou a disponibilidade de Cabo Verde em receber a visita do mais alto representante da saúde no mundo.
Cabo Verde se encontra em processo para obtenção da certificação de país livre do paludismo, sendo que há mais de cinco anos, não regista nenhum caso autóctone de malária e pretende ainda em 2023, ser certificado pela OMS.
Em termos da transmissão vertical do VIH/Sida, Cabo Verde também já iniciou o processo de certificação e neste momento, 99% das crianças nascidas de mães seropositivas nascem saudáveis.
Estes objectivos, ressalta a nota governamental, têm sido alvo de uma grande atenção e investimento por parte do Governo em colaboração com vários parceiros e é considerado um “desígnio nacional” e um “grande ganho” para a saúde pública e para a projeção do país a nível internacional.
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