Cidade da Praia, 22 Out (Inforpress) – O ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, recordou hoje o “jeito intrincado de dizer coisas simples de forma elaborada” de Júlio Herbert, encontrado morto esta segunda-feira, no seu gabinete, no Palácio do Governo, na Praia.
“Colega e amigo Júlio Herbert ficam as nossas conversas, as nossas trocas de matéria de leitura, ficam as sugestões, as análises e partilhas, fica o teu jeito intrincado de dizer coisas simples de forma elaborada e o teu esforço contínuo de fazer compreensível o turbilhão de informações e pensamentos que te ia dentro”, escreveu Abraão Vicente na sua página da rede social Facebook.
O governante disse ainda que fica o “sentido de humor peculiar” de Júlio Herbert.
“Com profundo pesar e tristeza, quero aqui deixar o meu abraço fraterno e solidário aos familiares e amigos do nosso colega e companheiro Júlio Herbert que ontem nos deixou de luto. Até sempre companheiro!”, completou.
O ministro-adjunto do primeiro-ministro para a Integração Regional, Júlio Herbert, foi encontrado morto ao final da tarde desta segunda-feira, 21, no seu gabinete, no Palácio do Governo, na Praia. Não são conhecidos, até ao momento, indícios de crime neste caso.
Entretanto, em declaração aos jornalistas, após as perícias médico-legais e transferência do corpo para a morgue, na noite de segunda-feira 21, o director nacional de Defesa, Armindo Miranda, afirmou que mais pormenores serão fornecidos hoje.
Júlio Herbert, um dos 13 ministros do actual executivo, era formado em Diplomacia pelo Instituto Rio Branco, de Brasília, e em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Entre outros cargos, o até agora ministro-adjunto do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, foi cônsul-geral adjunto de Cabo Verde em Boston, Estados Unidos, assessor político/diplomático da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, conselheiro do Presidente da República e conselheiro político e diplomático do primeiro-ministro.
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