Cidade da Praia, 18 Jul (Inforpress) – Os restos mortais do antigo guarda-redes internacional cabo-verdiano Eugénio Barros foram a enterrar na madrugada desta quinta-feira no Cemitério de São Domingos, após ter sido alegadamente encontrado morto na sua própria residência.
Ao que se sabe, o corpo deste sexagenário que foi engenheiro de profissão e trabalhou como técnico do Ministério da Agricultura, foi sepultado pela madrugada, dado ao seu estado avançado de decomposição, desconhecendo-se, oficialmente, a causa da sua morte.
Descendente de uma família tradicionalmente futebolística, Eugénio Barros deu cartas no futebol na década 70, como guarda-redes de eleição nos clubes federados como Boavista da Praia, Clube Desportivo Travadores e Associação Académica Mindelo, mas também nos campeonatos de subúrbios em representação do Chile (Bairro Craveiro Lopes).
A Federação Cabo-verdiana de Futebol emitiu esta tarde uma nota de pesar ao falecimento deste ex-internacional cabo-verdiano, considerando “que o mundo do desporto perde um pouco do seu brilho, alegria e cor”, e que com “o desaparecimento daquele que foi um atleta de referência Cabo Verde fica mais pobre”.
Para a FCF, Eugénio Barros foi “um distinto atleta da selecção nacional e referência notável para a nova geração futebolística”, razão pela qual a instituição que gere o futebol cabo-verdiano “presta as suas condolências e deixa os seus sinceros pêsames”.
Também o Clube Desportivo Travadores lamentou a “perda” de Eugénio Barros, como seu “antigo guarda-redes”, e apresentou as “as mais sentidas condolências” e votos para que “a terra lhe seja leve”.
SR/CP
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