Cidade da Praia, 16 Jun(Inforpress)- O Presidente da República considerou hoje que Antero Simas, falecido hoje EUA, aos 69 anos, vítima de doença prolongada, foi um “grande homem” da cultura cabo-verdiana, que “elevou bem alto” o nome do país e que será eternizado pela sua obra.
“Antero Simas é eterno, a obra dele falará por ele, deixa-nos temporariamente aqui na terra para resplandecer nos céus do mundo”, afirmou José Maria Neves, em reacção.
Segundo o Chefe de Estado, o malogrado é um “grande homem da cultura cabo-verdiana, um grande compositor, cantor, e, sobretudo, “um homem que elevou bem alto o nome de Cabo Verde, através da música”.
“Cabo Verde, a minha Doce Guerra, é um hino aos cabo-verdianos, cria a ideia da amizade, da irmandade de que todos nós, todas as ilhas, a diáspora junta podemos construir um grande Cabo Verde, da grandeza dos nossos sonhos”, assinalou.
Nesta hora de dor, o Presidente da República dirigiu um “grande abraço de amizade e de solidariedade” a todos os artistas, compositores e músicos cabo-verdianos, como também a toda a família enlutada, destacando que a República saberá homenagear o malogrado.
Antero Euclides Simas Correia e Silva nasceu na cidade da Praia, em 07 de Outubro de 1952, e vivia actualmente nos EUA, por razões de saúde.
Antigo funcionário da ASA, quase toda a sua vivência musical aconteceu na ilha do Sal.
Foi vencedor do Prémio Carreira, da Sociedade Cabo-verdiana de Música (SCM), que, embora ausente, não deixou de enviar a sua mensagem através de um vídeo, demonstrando a sua satisfação e emoção pela escolha do seu nome.
ET/JMV
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