Cidade da Praia, 30 Jan (Inforpress) – O Movimento para Democracia (MpD) acusa o PAICV (oposição) de despoletar uma campanha de desinformação sobre a política para o salvamento do gado no quadro do programa de emergência para a mitigação dos efeitos da seca e do mau ano agrícola no país.
Em conferência de imprensa realizada esta tarde, na Cidade da Praia, o secretário-geral adjunto do partido que suporta o poder fez esta denúncia, ao mesmo tempo que manifestou o “repúdio” do MpD “pela forma irresponsável como o PAICV” vem desencadeando uma campanha envolvendo dirigentes nacionais e locais, com cargos de responsabilidades no país, frisou.
Alcides de Pina disse que esta campanha de desinformação envolve, inclusive, deputados, outrora ministros do sector da agricultura, que de “forma maldosa e propositada” vêm falseando que “cada criador recebe apenas um vale-cheque de 300 escudos para salvar o seu gado”.
Deste modo, o MpD considera que o Partido Africano da Independência de Cabo Verde está a lançar uma campanha “voluntariosa de desinformação” que prejudique a imagem do país, “na vã tentativa de desacreditar o programa de emergência financiado pelo governo e seus parceiros junto dos seus verdadeiros beneficiários e da sociedade em geral”.
Sem especificar o montante investido nesse sentido, Alcides de Pina fez questão de afirmar que os vales cheques do governo bonificam em cerca de 20 por cento a compra de cada saco de ração e que face às medidas de incentivo e ao entendimento com as empresas fabricantes, cada saco de ração fica a um preço fixo abaixo do habitual, com uma redução à volta de 500 escudos.
Conforme explicou, os mecanismos e os critérios de atribuição de vales-cheques foram definidos pelo governo no Boletim Oficial, tendo sublinhado que até o momento mais de 25 mil cheques-vales já foram distribuídos e que já foram concedidos 445 créditos, beneficiando cerca de 1800 famílias agrícolas em todos os concelhos.
Garante ainda, que contratos-programa assinados com os municípios já permitiram criar mais de 1700 postos de trabalho, pelo que encoraja o governo central e municipais “a continuarem com a mesma atitude de serenidade” na materialização do programa de emergência.
SR/FP
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