Movimento para Desenvolvimento de São Vicente “preocupado” com saída de Elisângelo Monteiro da IGAE 

Mindelo, 11 Nov (Inforpress) – O Movimento para Desenvolvimento de São Vicente (MDSV) diz-se “muito preocupado” com a saída de Elisângelo Monteiro da Inspecção-Geral das Actividades Económicas (IGAE), quando vinha fazendo um “trabalho meritório” à frente deste serviço da administração pública.

Em nota de imprensa enviada à Inforpress, os responsáveis do movimento garantem terem ficado “muito preocupados” ao tomarem conhecimento, através da imprensa, da determinação do Governo de dar por finda a comissão de serviço do inspector-geral da IGAE.

“Elisângelo Monteiro vinha fazendo um trabalho meritório à frente de um dos serviços mais importantes da administração pública do Estado, promovendo um ambiente de negócio saudável entre os operadores económicos, ao reprimir as infracções económicas, preservando a saúde e transmitindo uma imagem de confiança do Governo”, sustentam.

Os consumidores, segundo a mesma fonte, estavam “tranquilos” com o inspector no comando da IGAE e “confiantes de que o direito ao consumo de produtos de qualidade estava salvaguardado”.

“Encontrar a pessoa com o perfil do inspector Elisângelo Monteiro para o cargo não é tarefa fácil. São funções extremamente difíceis que exigem muita entrega e uma forte consciencialização do agente”, considerou o MDSV.

“Se quem de direito tivesse a consciência da real importância desse serviço e das dificuldades de se encontrar a pessoa com o perfil adequado para o cargo, sobejamente demonstrado pelo desempenho do inspector ao longo desses anos, ele estaria a ser louvado e convidado para continuar”, reitera.

Mas ao que parece, criticam os responsáveis do MDSV, “outros interesses se sobrepõem ao normal funcionamento das actividades económicas e à saúde dos consumidores, porque a meritocracia não é valorizada”.

“Por esse andar vamos continuar atrasados, a comer pão e bolachas com ratos, baratas e tudo mais”, lançou a mesma fonte, em alusão às padarias fechadas, em São Vicente, devido à falta de condições sanitárias.

LN/CP

Inforpress/Fim

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