Movimento escutismo da CEDEAO quer impactar as sociedades com as recomendações do fórum de Cabo Verde

Cidade da Praia, 28 Fev (Inforpress) – O movimento escutismo da CEDEAO quer impactar as sociedades com as recomendações que vão sair do 14º fórum que decorre em Cabo Verde, reunindo 50 representantes dos 13 países integrantes.

“Nós esperamos que saiam daqui soluções e desafios para que possamos crescer e evoluir”, declarou a comissária internacional da Associação dos Escuteiros de Cabo Verde, Leonilde Lima.

A também responsável pelos eventos, que falava aos jornalistas, na cidade da Praia, à margem de uma formação sobre o “Diálogo para a Paz”, enquadrada no fórum de escutismo da Comunidade dos Estados para o Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO), avançou que no encontro de hoje as associações vão discutir as problemáticas para que se possa encontrar soluções.

Segundo ela, o desafio do movimento a nível mundial tem a ver com o comprometimento dos adultos e adaptação de algumas políticas à realidade dos jovens.

“Os jovens de agora estão muito evoluídos e por isso temos que adaptar o nosso programa de acordo com a evolução dos jovens”, explicou, mencionando ainda as políticas para a protecção das crianças, inclusão, protecção de imagem, entre outras, que, ao seu ver, são essenciais para o desenvolvimento de uma associação.

Instada sobre o contributo do escutismo para a paz mundial, a mesma fonte respondeu que o escutismo pode dar “muito”, tendo em conta que é um movimento de educação voltado para crianças e jovens, mas, no entanto, reconheceu que a percentagem das pessoas que fazem parte desta iniciativa é “muito inferior” ao número da população.

“O nosso objectivo é deixar o mundo melhor”, sublinhou, admitindo que é necessário ver como é que se pode contribuir, “ainda mais”, para isso.

No encontro de quinta-feira, debateram sobre os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) a nível mundial, assim como a contribuição dos escuteiros para o alcance desses objectivos.

Saiu ainda a recomendação para a associação de Cabo Verde fazer um recenseamento para saber quantos escuteiros têm activos, para que o trabalho seja mais eficaz, tendo em conta a importância do escutismo e seu trabalho social.

WM/ZS

Inforpress/Fim

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