Espargos, 11 Jan. (Inforpress) – O ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, prepara-se para voltar à ilha do Sal, onde vai fixar residência enquanto governante, segundo uma decisão do Governo, publicada no Boletim Oficial (B.O).
O Ministério do Turismo e Transportes vai ser estabelecido na ilha do Sal, facto que leva o titular da pasta, Carlos Santos, a regressar à base, de onde foi convidado para o Governo, quando exercia as funções de presidente da Assembleia Municipal do Sal.
Mediante decisão, que já está na lei orgânica do Governo, no Boletim Oficial, publicada em B.O, neste momento, para dar cumprimento a isso, Carlos Santos está a preparar as instalações, que deverão ficar situadas na cidade de Santa Maria.
O governante explicou à Inforpress que a ideia de implementação deste ministério na ilha surge numa perspectiva de descentralização dos serviços e das instituições, um dos objectivos deste Governo liderado por Ulisses Correia e Silva, no sentido de fazer uma “maior descentralização possível”.
Em segundo lugar porque, conforme fundamentou, o turismo acontece nas ilhas do Sal e Boa Vista, daí que são os operadores, os trabalhadores e toda a trade do sector do turismo que ganham por ter os serviços mais próximos, associados à presença do Instituto de Turismo, organismo responsável pela promoção e implementação das políticas na área de turismo, e agora ter o ministro residente aqui na ilha do Sal.
Carlos Santos deverá fazer o seu ministério funcionar ainda durante este primeiro trimestre.
Licenciado em Economia e com “larga experiência” profissional no sector turístico, Carlos Santos entrou para o executivo de Ulisses Correia e Silva em 2020, na qualidade de ministro do Turismo e Transportes, em substituição de José Gonçalves.
Os operadores manifestam-se satisfeitos com a entrada de Carlos Santos. ex-administrador do grupo hoteleiro português Oásis, como ministro do Turismo e Transportes, considerando-o um “bom ministro”.
Carlos Santos nasceu no Paul, ilha de Santo Antão, a 4 de Fevereiro de 1972, e a sua entrada para o Governo é vista como uma mais-valia, sobretudo para este sector.
SC/JMV
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