Ministro da Família garante que Cabo Verde está “num bom caminho” no combate à pobreza

Cidade da Praia, 22 Set (Inforpress) – O ministro da Família, Inclusão Social e Desenvolvimento Social garantiu hoje que Cabo Verde encontra-se “num bom caminho” no combate à redução da pobreza, destacando políticas de acesso à saúde, educação e inclusão de todos.

Fernando Elísio Freire deu esta garantia à imprensa, à margem da apresentação do estudo “Não deixar ninguém para trás”, promovida pelas Nações Unidas em Cabo Verde.

O ministro frisou que o trabalho que o Governo tem feito nos últimos anos mostra que está “num bom caminho” no processo de combate à pobreza, reiterando que para os próximos tempos o repto passa por eliminar a pobreza extrema e reduzir a pobreza absoluta.

“Principalmente com a questão do acesso à educação, o acesso à saúde com a eliminação da taxa moderadora, a habitação, a não discriminação e a inclusão de todos”, assinalou o governante.

Explicou que muito se tem feito, mas lembrou ser um processo longo que exige persistência, sendo que o estudo a ser apresentado vem provar que Cabo Verde está “num bom caminho” e que é preciso também reforçar para que efectivamente ninguém fique para trás.

“Nós temos estado a trabalhar com pessoas idosas, em que criamos a Rendimento de Inclusão e Pensão Social mínimo, pessoas com deficiência, por isso o Governo decidiu isentar o pagamento das propinas para essa camada, desde o ensino básico até o ensino superior, mais a formação profissional”, assinalou.

Além disso, sublinhou que estão incluídos os imigrantes, pois o Governo vai alterar a lei na nacionalidade e abrir um período de regularização, a protecção das crianças e a questão do género.

“Isto quer dizer que o Estado sabe os grupos alvos, sabe onde actuar, mas, naturalmente temos em Cabo Verde milhares de cidadãos que não conseguem usufruir daquilo que são os benesses do desenvolvimento”, disse.

Fernando Elísio Freire indicou que os últimos estudos apontavam que 150 mil cabo-verdianos estejam na pobreza e 90 mil sejam extremamente pobres, ressaltando o compromisso de eliminar a pobreza extrema e reduzir a pobreza absoluta, ao longo deste mandato.

Por sua vez, a coordenadora das Nações Unidas em Cabo Verde, Ana Graça, exprimiu que o estudo apresenta recomendações muito realistas que procuram analisar, dos programas e políticas existentes, quais são as que melhor se adequem a determinados grupos, quais carecem de ser aceleradas e ainda ponderar novas recomendações para alcançar aqueles que estão fora de qualquer tipo de cobertura de protecção social.

“Não deixar ninguém para trás” é a promessa central e transformadora da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável de 2030 e dos seus 17 objectivos.

HR/AA

Inforpress/Fim

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