Cidade da Praia, 23 Dez (Inforpress) – O ministro da Família e Inclusão Social disse hoje que a sua visita às instalações do Centro de Emergência Infantil e o Centro de Protecção Social de Lém-Cachorro mostra “excelente resultado” da política do Governo no sector.
Estes centros acolhem crianças e adolescentes em situação de risco e, segundo Fernando Elísio Freire, o “compromisso maior” do executivo é “reforçar este tipo de acções”, multiplicando-as a nível da Cidade da Praia e resto do País.
O responsável da pasta da Família e Inclusão Social fez essas considerações à imprensa, à margem da visita que efectuou às referidas instalações do Instituto Cabo-verdiano da Criança e Adolescente (ICCA).
Defendeu que em relação ao Centro de Emergência Infantil o objectivo é o de “reforçar o quadro de pessoal especializado”, porque, disse, estas instituições cuidam de pessoas que necessitam de cuidados e educação especiais.
Segundo ele, há um “engajamento total” do Governo que pretende dar um “combate sem tréguas” à exploração sexual de menores.
“É preciso denunciar e punir os infractores”, indicou o ministro, acrescentando que se deve cuidar dessas crianças para que possam ser “jovens e adultos saudáveis”.
Anunciou que o Orçamento do Estado (OE) para 2021 contempla reforço de verbas, assim como a capacidade de intervenção, o que, de acordo com as suas palavras, demonstra que o País “está no caminho certo e com resultados extraordinários”.
“Os técnicos que trabalham nesses centros são autênticos heróis e heroínas porque cuidam das nossas crianças com tanto amor”, precisou Fernando Elísio Freire que prometeu que o Governo vai continuar a criar as condições para que exerçam as suas profissões “com toda a dignidade”.
Instado a fazer o balanço sobre o ano prestes a terminar, considerou que foi “péssimo”, já que a pandemia de covid-19 veio alterar tudo.
“Digo aos cabo-verdianos para termos confiança e esperança no futuro. Vamos ganhar esta luta e 2021 será muito melhor para sermos um país que estava a crescer antes da pandemia de covid-19”, concluiu.
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