INE socializa Código de Boas Práticas para a promoção da qualidade do sistema estatístico nacional

Cidade da Praia, 27 Abr (Inforpress) – O INE realizou hoje, na Praia, um ateliê de socialização sobre o Código de Boas Práticas para fins estatísticos, visando dotar os profissionais desta área de uma noção clara deste documento e caminhar para a promoção da qualidade.

Estas informações foram avançadas à imprensa pelo técnico do Instituto Nacional de Estatística (INE), Carlos Mendes, à margem do ateliê de sensibilização sobre o Código de Boas Práticas e o Aproveitamento dos Registos Administrativos para fins estatísticos, realizado hoje na Cidade da Praia.

De acordo com o INE, a informação estatística oficial e de qualidade é um “bem essencial” nas sociedades actuais, sendo um suporte indispensável para a realização de estudos e análises e um “importante” apoio aos mais relevantes processos de decisão, tanto na esfera pública como na privada.

Neste sentido, entende esta instituição, que as estatísticas oficiais devem ser suficientemente abrangentes, estarem acessíveis a todos os cidadãos e serem apresentadas de forma que os resultados sejam compreendidos sem necessidade de um conhecimento especializado em Estatística.

Segundo explicou Carlos Mendes, este código é um documento elaborado há um tempo, que tem em resumo um conjunto de princípios e boas práticas, agrupados em duas categorias, sendo a primeira a parte institucional e a outra tem que ver com os produtos, processos e produção de estatísticas de uma forma geral.

Com este ateliê, acrescentou que o INE pretende atingir dois objectivos, a socialização, de modo que os participantes, os profissionais da área da produção de estatística oficial possam com uma noção e compreensão clara da existência desse código, e o segundo tem que ver com a formalização da questão da qualidade, através dessas actividades rotineiras.

“É um documento que foi elaborado tendo em conta todas as recomendações, as directrizes essenciais a nível internacional, particularmente das Nações Unidas e da Eurostad-estatísticas europeias, para que possamos ter um código moderno, porque foi adoptado e adaptado para a nossa realidade”, assinalou.

Sobre a formalização da questão da qualidade, avançou que neste momento o Instituto Nacional de Estatística já tem um conjunto de mecanismos para que possa ser auditado a nível da qualidade em matéria de sistema estatístico nacional.

“Esses dois propósitos fundamentais para este ateliê ao fim ao cabo é uma partilha que nós pretendemos, de modo que todos os intervenientes possam sentir-se à vontade com o código, apropriando do mesmo, que levem e possam também exercer alguma influência nas suas instituições”, sublinhou Carlos Mendes.

O ateliê, conforme disse, está a ser dirigido a um “público especial”, ou seja, aos delegados do INE na questão da produção de estatística, aos técnicos do Banco de Cabo Verde, do IMAR e dos Ministérios da Educação, da Saúde, e da Administração Interna.

“Ao fim ao cabo este código é como a nossa Constituição, mas na produção estatística oficial, o que quer dizer que cada profissional da área da produção de estatística oficial terá que ter isso em conta para a cada momento saber se está a infringir ou se está a seguir todos esses princípios”, explicou o técnico do INE.

ET/ZS

Inforpress/Fim

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