Espargos, 11 Mai (Inforpress) – O comandante da Policia Nacional (PN) no Sal, João Santos, assumiu hoje “compromisso forte” no sentido de “dificultar a vida” aos traficantes para reduzir a situação de droga, especialmente na cidade turística de Santa Maria.
João Santos manifestou esta determinação em entrevista à Inforpress, assumindo o compromisso de “tudo fazer” para continuar a dar combate “sem tréguas” e “cada vez mais cerrado”, contra este tipo de criminalidade.
Nesta “caça” que se pretende fazer, mediante mandado judicial, como referiu, a operação da polícia tem como alvo os traficantes, sobretudo com vista a reduzir o tráfico e consumo de droga em Santa Maria, mas também nos Espargos.
“É um problema que estamos a atacar agora e acredito que vamos poder reduzir a circulação de droga naquela cidade. O efeito de estupefaciente é nocivo e muitas vezes, outros crimes estão associados ao seu consumo, pois, quem é dependente sai sempre à procura e se não tiver dinheiro, tudo vale para adquirir uma dose de droga”, aclarou.
Daí, a polícia estar a trabalhar “ afincadamente” nessa matéria com vista a minimizar a problemática.
“Para conseguirmos um mandado de busca domiciliária temos de ter elementos e requisitos que possam convencer o juiz a emitir este mandado. E, esses elementos e requisitos advêm de um trabalho feito durante algum tempo. A droga é um fenómeno que tem os seus tentáculos e suas raízes mas estamos a trabalhar nesta matéria, juntamente com a Policia Judiciária, com vista a atacar os pontos identificados”, afiançou o comandante.
Seguindo um mandado judicial, recentemente a polícia procedeu a uma busca domiciliária na cidade de Santa Maria, a qual culminou com a detenção de um jovem cabo-verdiano e a apreensão de uma porção de cannabis, também conhecido por padjinha, uma certa quantia em dinheiro e alguns telemóveis e tabletes.
Foi a segunda busca domiciliária naquela cidade, em menos de dez dias, sendo que a primeira também culminou com a detenção de pessoas, apreensão de cocaína e produtos, e com suspeitos em prisão preventiva.
“Quanto mais se tornar difícil a consequência do crime, com certeza que o criminoso há-de repensar os seus actos”, ajuíza o comandante João Santos, reiterando que a polícia está numa “marcação cerrada”, no terreno, nos portos e aeroportos, em todo o lado, com vista a transmitir segurança e tranquilidade às pessoas.
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Inforpress/Fim
