Espargos, 13 Jan. (Inforpress) – O presidente da Câmara do Sal asseverou que o que se está a celebrar hoje “não foi fácil” de conquistar, “tendo exigido sacrifícios e sofrimentos”, referindo-se ao Dia da Liberdade e Democracia, assinalado a 13 de Janeiro.
Júlio Lopes fez estas declarações, no âmbito destas celebrações, cuja efeméride foi marcada na ilha turística com o lançamento do livro “ACUSHNET AVENUE”, da autoria de José Cabral, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
“Aliás, a liberdade não é fácil de conquistar em nenhuma parte do mundo. Esse grande bem, que parece algo normal, também exigiu sacrifícios e sofrimento de gerações de cabo-verdianos que tiveram de lutar para conquistar a liberdade e democracia”, enfatizou o autarca, realçando a necessidade de se homenagear todos aqueles que contribuíram para esta “grande conquista”, que aconteceu na sequência da abertura política em Cabo Verde.
Destacando a importância da efeméride, desta vez com a “parceria” da ilha de São Nicolau, já que com apresentação do livro, cujo autor é filho da ilha de “Chiquinho”, Júlio Lopes sublinhou que a data é de “elevado significado e valor” para todos os cabo-verdianos, nas ilhas e na diáspora, na medida em que, conforme enfatizou, a vida e a liberdade são os dois “maiores valores” de um ser humano.
“Por isso, comemorar a Liberdade, o dia 13 de Janeiro, é obrigação de todos os cabo-verdianos. Foi graças ao 13 de Janeiro que Cabo Verde é hoje uma República Democrática, com direitos, liberdades e garantias, salvaguardados na Constituição da República”, sublinhou.
Tendo isso em atenção, e seguindo a tradição, o autarca orgulha-se em dizer que é com “toda a honra” que a ilha do Sal comemora as efemérides com toda a “formalidade e dignidade”.
“Nós todos cabo-verdianos, orgulhamo-nos destas grandes conquistas, que nos permitem viver num País, em ambiente de paz, estabilidade e harmonia, onde todos os direitos de cada um são respeitados, assim como também cada um tem os seus deveres para com Cabo Verde”, precisou, reforçando que a liberdade e democracia são hoje algo normal, um dado adquirido, indiscutível, aceite por todos, e que tem trazido “grandes benefícios” para o bem-estar do povo dessas ilhas.
“O que hoje parece normal, não foi fácil de conquistar, exigiu sofrimento de gerações que tiveram que lutar para conquistar a liberdade e assim também ter a democracia. Um regime em que o poder está no povo”, reiterou, aclarando.
As celebrações da Semana da República, este ano condicionadas pelo contexto da pandemia da covid-19, tiveram início hoje, Dia da Liberdade e da Democracia, e terminarão no dia 20 de Janeiro, Dia dos Heróis Nacionais.
SC/JMV
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