Espargos, 04 Mai (Inforpress) – Mais de 6 mil pessoas no Sal estão vacinadas com a terceira dose contra a covid-19, assegurou hoje o delegado de Saúde, José Rui Moreira, que reitera o apelo no sentido de se tomar o reforço.
O médico José Rui Moreira supõe que a “fraca” adesão à terceira dose da vacina contra a covid-19 deve-se ao facto de as pessoas, particularmente as que trabalham nos hotéis, ligadas ao sector do turismo, terem menos tempo, uma vez que saíram do lay off, começando a trabalhar por turno.
Segundo a mesma fonte, a adesão à terceira dose da vacina, neste momento com a aplicação da Pfizer, tem sido de forma lenta, com uma movimentação de cerca de 100 a 250 pessoas por dia à procura da dose de reforço.
Não obstante a dificuldade de disponibilidade de tempo, supostamente, José Rui Moreira apela às pessoas a aderirem à vacinação da terceira dose, do reforço que vai possibilitar o alívio da obrigatoriedade do uso das máscaras.
Porém, se Maomé não vai à montanha vai a montanha a Maomé, conforme adágio popular, Moreira disse que a equipa sanitária tem-se deslocado aos hotéis para fazer a vacinação.
Uma forma, acrescentou, de poupar tempo a esses trabalhadores, aumentando ao mesmo tempo a taxa de reforço, já que a vacinação completa é a melhor arma para se libertar do uso das máscaras.
E, com a recente resolução que atenua o uso de máscaras, o delegado acautela dizendo que o grau de vulnerabilidade a novas variantes aumenta, principalmente para os trabalhadores mais expostos, nomeadamente dos sectores ligados ao turismo, portos e aeroportos.
A terceira dose da vacina passa a ser exigida para validar o certificado de vacinação completa, documento necessário para a obtenção do cartão de sanidade, também para outros fins como viagens domésticas e internacionais.
Estudos destacam a importância de obter a dose de reforço da vacina para fornecer a melhor protecção contra a Ómicron.
Para que uma pessoa seja elegível para receber a dose adicional, além de ter mais de 18 anos, é necessário que ela tenha recebido uma segunda dose ou dose única de imunizante anticovid há pelo menos cinco meses.
SC/ZS
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