Espargos, 15 Nov (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal do Sal considerou hoje que há uma ideia de que a câmara que lidera é “muito dinâmica” e com “grande protagonismo” em várias áreas de actividade, designadamente as constantes da plataforma eleitoral.
Júlio Lopes fez estas considerações hoje em entrevista à Inforpress, a propósito dessa sua caminhada autárquica, que já vai no segundo mandato, com eleições previstas para Outubro de 2024.
O autarca, que evita fazer avaliação em causa própria, disse, entretanto, que pelo ‘feedback’ dos parceiros e das pessoas, “parece” que a câmara do Sal está “bem cotada”.
“Parece que a câmara municipal, pelo seu próprio prestígio, não só na ilha junto dos munícipes, mas também as referências que a gente ouve nas outras ilhas de Cabo Verde, e mesmo na nossa diáspora, há ideia de que esta é uma câmara muito dinâmica, com grande protagonismo em várias áreas de actividade, designadamente as da nossa plataforma eleitoral, e que consideramos importantes”, reforçou.
Dessas áreas de actividade, o destaque vai para a requalificação urbana, infância e adolescência, cultura e desporto.
“É ver a quantidade de obras que estão a ser realizadas em todas as localidades da ilha, requalificação, pavimentação, espaço verde, para poder conferir mais estética às cidades aqui no Sal. E é visível que a ilha está mais bonita, mais requalificada, dá mais prazer e felicidade às pessoas que aqui vivem”, ilustrou, referindo, ao mesmo tempo, que se está a investir em equipamentos sociais, desde praças, parques infantis, fitness parques, entre outras benfeitorias.
“Permitindo às pessoas mais qualidade de vida. Penso que é um dos eixos importantes da realização da nossa plataforma. Também o apoio à infância, à juventude, sem contar com todo o investimento no desporto, na cultura, entre outras actividades”, apontou.
Júlio Lopes, para quem o Sal é uma ilha “muito respeitada” a nível nacional e internacional, não só pelo seu protagonismo no turismo, mas também na cultura e no desporto, admitiu que o maior desafio prende-se com a questão da habitação.
“A habitação tem sido a nossa prioridade. Já fizemos muita coisa. Veja que, o déficit habitacional do Sal era de 1.600 casas. Agora, com as 600 casas que vão ser entregues pelo Governo, e mais o projecto da câmara de mais de mil lotes de terreno, já podemos ter mais de 1.900 casas…isto é uma luta permanente para podermos de facto combater as externalidades negativas da migração”, observou.
Assim, avançou, neste particular, que em parceria com o Governo, vai-se proceder à inauguração, nos próximos dias, do “grande projecto” de Alto Santa Cruz, que é a construção de mais de 600 apartamentos visando a redução ou eliminação das barracas naquela zona.
Por outro lado, questionado o que de peso fez nesses últimos meses, Júlio Lopes aponta, como exemplo, a Pedonal Rua Toi Pedro, uma obra, no seu entendimento, de “grande impacto”, bem como a asfaltagem das vias estruturantes da cidade dos Espargos, estando o concurso público para continuar a asfaltagem da cidade de Espargos e Santa Maria, “quase concluído”.
Até ao fim do mandato o autarca perspectiva que a ilha do Sal estará mais bem organizada, com mais disciplina, cidades com mais estética, mais equipamentos sociais para a juventude e para a infância, entre outras benfeitorias, visando o bem-estar das pessoas.
“Por isso, vamos ter uma ilha do Sal muito melhor. Isto é uma corrida de estafeta. Cada câmara, cada presidente vai fazendo a sua parte, mas achamos que a intensidade de realização no Sal, neste nosso mandato não tem comparação com o passado, tendo em conta os desafios do turismo”, clarificou.
“O nosso coração é grande. Queremos fazer o máximo para o Sal, transformá-lo numa ilha diferente, internacional… infelizmente os recursos são escassos. Cabo Verde é um país pobre, mas vamos realizando as coisas de acordo com as nossas capacidades financeiras, e fazer aquilo que as comunidades pedem”, finalizou.
SC/CP
Inforpress/Fim
