Espargos, 26 Abr (Inforpress) – A Câmara Municipal do Sal vai erigir no largo do antigo mercado, nos Espargos, um espaço comercial denominado “Mercadinho de Fundo de Alvarina”, cuja apresentação do projecto e colocação da primeira pedra para sua edificação acontece esta tarde.
Dentro de três meses, sensivelmente, a população salense terá à disposição mais um espaço comercial, no largo de Alvarina, onde foi demolido o antigo Mercado de Alvarina, daí o nome da nova praça ao ar livre da Preguiça, no quadro do programa de Organização e Dinamização de Venda Ambulante, Feiras e Mercados.
Orçado em cerca de quatro mil contos, o “Mercadinho de Fundo de Alvarina” albergará 23 bancas, permitindo “mais cores, texturas e dinamismo” ao centro da cidade de forma organizada e planeada, tornando os espaços mais saudáveis, atractivos e acessíveis a todos.
Conforme um documento a que a Inforpress teve acesso, pretende-se com o programa de Organização e Dinamização de Venda Ambulante, Feiras e Mercados melhorar as condições de trabalho dos operadores e o rendimento para as famílias mais carenciadas, nomeadamente de mulheres chefe de famílias que investem particularmente nesta actividade como emprego, promovendo a estruturação, a dinamização e o ordenamento do comércio não-sedentário.
Por outro lado, a implementação deste programa, permitirá estabelecer regras de funcionamento, organizar e potencializar o contributo do comércio não-sedentário na valorização de espaços de domínio público.
Desenvolver uma estratégia de valorização e escoamento dos produtos que representam os valores nacionais e de interesse turístico, agindo com particular incidência na protecção do consumidor e na segurança alimentar e incentivar actividades sustentáveis e integradas, são de entre outras, motivações deste projecto, visando o desenvolvimento socioeconómico da ilha turística.
“O poder municipal pretende ser a chave na mudança desse paradigma através de uma melhor estruturação e organização da actividade fazendo desta uma alavanca para o desenvolvimento local sustentável, com efeitos directos na qualidade de vida das famílias de mais baixo rendimento. Trata-se de melhorar as condições de vida dos habitantes da ilha do Sal”, refere o documento.
SC/CP
Inforpress/Fim