Cidade da Praia, 01 Set (Inforpress) – A greve dos bombeiros da Praia continua, mas, neste momento, a Câmara Municipal da Praia e o sindicato que representa os trabalhadores estão reunidos na Direcção-Geral do Trabalho, com vista a um entendimento entre as partes.
“Estamos, neste momento, numa reunião na Direcção-Geral do Trabalho”, revelou à Inforpress o presidente do Sindicato de Indústria e Serviços Gerais, Alimentação, Construção Civil, Agricultura, Sector de Segurança Privada, Serviços Marítimos e Portuários (Siacsa), Gilberto Lima sem, contudo, avançar mais pormenores do encontro.
Em declarações à Inforpress esta quarta-feira, o comandante dos Bombeiros da Praia, Carlos Teixeira, manifestou-se “preocupado” se houver chuvas fortes na Cidade da Praia, tendo em conta a capacidade reduzida de resposta, por causa da greve na instituição por tempo indeterminado.
Segundo ele, foi solicitada a requisição civil ao Governo levando em consideração a época da chuva que costuma ser muito “turbulenta” na capital.
“O serviço mínimo em curso não consegue responder às necessidades em caso de chuvas fortes”, lamentou aquele responsável.
Por sua vez, o ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, em entrevista à Rádio Voz da América, explicou que o Governo não fez a requisição civil, tendo em conta que houve um “acordo entre as partes para salvaguarda dos serviços mínimos”.
“A situação, de facto, merece uma ponderação entre as partes para que cheguem a um acordo e, efectivamente, a greve seja suspensa. A Câmara Municipal da Praia, na sequência das negociações com o sindicato dos bombeiros, chegou a um entendimento relativamente aos serviços mínimos que deveriam ser prestados”, alegou o governante, acrescentando que, havendo o cumprimento dos serviços mínimos acordados, “o Governo não pode decretar a requisição civil”.
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