Cidade da Praia, 21 Mai (Inforpress) – O Governo vai reforçar o rendimento social de inclusão, a segurança social das famílias que estão no sector informal e aumentar a compartição no acesso a medicamentos para que Cabo Verde tenha uma sociedade mais inclusiva e justa.
A garantia foi dada hoje pelo ministro da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social, Fernando Elísio Freire, na cerimónia de encerramento do III Encontro do Fórum da Sociedade Civil da CPLP, que aconteceu durante dois dias, na Cidade da Praia, sob o tema “O papel do Fórum da Sociedade Civil no reforço das parcerias para a implementação dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável”.
“O objectivo do Governo é reduzir a pobreza absoluta e eliminar a pobreza extrema de forma que a sociedade cabo-verdiana seja muito mais justa, muito mais inclusiva, isto também passará pela inclusão via educação, promoção de emprego, mas também de cuidarmos dos idosos, das pessoas com deficiência, das crianças que estão em situações vulneráveis com políticas assertivas”, referiu.
A ideia, segundo o governante, é ter uma sociedade mais inclusiva onde os frutos de desenvolvimento chegam a mais pessoas e famílias.
É neste quadro, que o Governo vai reforçar o rendimento social de inclusão, a segurança social das famílias através da inclusão daqueles que estão no sector informal para o formal, reforçar o acesso a saúde e trabalhar no sentido de reduzir o défice habitacional de várias famílias vulneráveis.
Por outro lado, Fernando Elísio Freire lembrou que será necessário continuar focalizado na luta contra a pandemia de covid-19 para que a normalidade regresse o mais rápido possível.
Em relação aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o ministro assegurou que a prioridade é “não deixar ninguém para trás” em nenhum dos objectivos, mas realçou que o essencial agora é combater a pobreza extrema e absoluta.
Para tal, assegurou que o executivo está a trabalhar para que no futuro nenhum cabo-verdiano fique para trás e, para que todos os ODS sejam alcançados e cumpridos, ciente das dificuldades financeiras actuais do país.
“Nós sabemos que há muitas dificuldades financeiras e podem acentuar-se se a situação pandémica continuar por muito tempo, mas há sinais interessantes de retoma, e o nosso objectivo é continuar com o processo de vacinação para que o nosso país possa ficar confiável em termos de segurança sanitária e possamos ter acesso aos recursos”, apontou.
AV/CP
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