Governo quer incluir todos os migrantes na sociedade cabo-verdiana, governante

Cidade da Praia, 26 Mar (Inforpress) – A secretária de Estado da Inclusão Social, Lídia Lima, disse hoje, na Cidade da Praia, que o Governo quer incluir todos os migrantes na sociedade cabo-verdiana começando por melhorar a inclusão social.

Lídia Lima falava à imprensa no âmbito de uma conversa aberta sobre o tema “Imigração e Inclusão Social”, promovida pela Alta Autoridade para a Imigração, em parceria com a Plataforma das Comunidades Africanas, o ICIEG e o ICCA, que decorreu na Cidade da Praia, para assinalar o Dia da Mulher Cabo-verdiana.

“Há uma necessidade de auscultarmos as preocupações das mulheres migrantes no sentido de sabermos como estão a viver, que dificuldades têm no seu dia-a-dia e como criam os filhos, pois, o nosso objectivo é incluir todos na sociedade cabo-verdiana”, destacou.

A existência de uma população migrante expressiva no País, segundo disse, faz com que estes precisem da atenção da governação que, para além do que está a ser feito para a sua regularização, tem de saber como estão a viver, particularmente, as crianças.

Neste âmbito, anunciou um leque de projectos e programas sociais existentes no Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social que se quer que chegue a todas as famílias e crianças que estão a residir em Cabo Verde.

“Estamos num momento de crise internacional, que está a afectar Cabo Verde, e como as mulheres migrantes vivem do comércio informal acreditamos que estão a atravessar momentos difíceis”, acrescentou, realçando assim a necessidade de se auscultar as suas necessidades, ouvir as suas preocupações e informar sobre os projectos existentes no Ministério.

Para a presidente da Alta Autoridade para a Imigração (AAI), Carmem Barros, trata-se de uma conversa realizada em parceria com o Ministério da Família, Inclusão e Desenvolvimento Social com as mulheres migrantes, neste caso as dos países africanos, por constituírem o maior grupo de imigrantes no País.

“Com esta conversa queremos abordar os desafios da inclusão social destas mulheres. E como estamos no mês de Março, mês da mulher, nada melhor do que as informações sobre os seus direitos no que respeita à questão do género, protecção das crianças, regularização e outras dimensões da inclusão social”, explicou.

O presidente da Plataforma das Comunidades Africanas saudou o encontro que, do seu ponto de vista, vai dar mais ferramentas às mulheres africanas para lutarem para a sua integração social no País que escolheram para viver.  

Na conversa aberta participaram serviços do Ministério da Família, nomeadamente o ICCA e a ICIEG que partilharam informações sobre questões de género e crianças numa justificação para dar a conhecer os serviços disponíveis e que podem usufruir.

PC/HF

Inforpress/Fim

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