Governo perspectiva polo universitário na ilha do Sal no ano lectivo 2024/25 – governante

Cidade da Praia, 14 Set (Inforpress) – O ministro da Educação revelou hoje que a perspectiva do Governo é implementar o Pólo da Universidade Técnica do Atlântico na ilha do Sal no ano lectivo 2024/25 e será dedicado ao turismo, aeronáutica e transportes aéreos.

Amadeu Cruz que falava em conferência de imprensa sobre a preparação e organização do início do novo ano lectivo 2023/2024, previsto para segunda-feira, 18, sublinhou que a medida consta do programa do Governo que visa alargar o ensino superior em algumas regiões do País.

Segundo o governante, a perspectiva é alargar o ensino superior para a Ilha do Sal no ano lectivo 2024/25.

“A nossa perspectiva é de consolidação institucional do ensino superior em Cabo Verde e de alargamento do acesso e da equidade e da redução das assimetrias regionais e sociais”, apontou o ministro que assegurou que estão criadas as condições a nível de infra-estruturas e institucionais para que o polo universitário de São Filipe, Fogo, arranque ainda este ano.

A nível da consolidação do ensino superior, afirmou que a ideia é atender às necessidades específicas do desenvolvimento nacional na vocação das ilhas, mas também na estratégia de desenvolvimento nacional.

“Nesta perspectiva, temos de consolidar a nossa principal universidade, que é Universidade de Cabo Verde e estamos a perspectivar a criação de condições para a institucionalização da Faculdade de Ciências Médicas, aqui na Cidade da Praia”, sublinhou.

Questionado sobre o novo ano lectivo 2023/24, no ensino superior, disse que o arranque está previsto para o dia 02 Outubro e estão inscritos cerca de 10 mil alunos nas universidades públicas e privadas.

Na ocasião, reconheceu que a sustentabilidade institucional das universidades é uma questão que requer uma atenção especial e um trabalho na óptica da sustentabilidade económico-financeira dos próprios estabelecimentos do ensino superior.

Por outro lado, é preciso também mobilizar as próprias universidades, mobilizar recursos alternativos junto da sociedade civil, dos parceiros, das empresas de prestação de serviços de extensão universitária para ter mais meios adicionais que garanta a sustentabilidade e a viabilidade das universidades.

AV/HF

Inforpress/Fim

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