São Filipe, 17 Mai (Inforpress) – O representante das empresas de construção civil junto do Comité de Coordenação de Gestão de Apanha de Areia na ilha do Fogo, Artur Cardoso, mostrou-se satisfeito com a reabertura da apanha de areia nas praias da ilha.
A mesma fonte reforçou que é com “muita alegria” que as empresas receberam a notícia de reabertura temporária, porque, explicou, a questão de areia na ilha do Fogo estava “bastante caótica” e a reabertura foi um “grito de alívio”, que “chegou um pouco tarde”, mas que, como diz o ditado, “mais vale tarde do que nunca”.
“O tempo é curto e a demanda é muita, mas acredito que suaviza muito”, afirmou Artur Cardoso, observando que derivado da escassez as empresas vão ter problemas no final do mês de Julho porque até lá não há hipótese para satisfazer o mercado.
Durante o período de escassez de areia, as empresas recorreram a outros materiais sem qualidade e com reflexo na qualidade de obra, referiu o representante das empresas de construção, para quem o inerte extraído da zona de Baleia, no município dos Mosteiros, não é areia para determinadas construções.
“Devia-se ter um estudo sobre esta areia porque no problema de não ter neste momento, podemos ter graves problemas no futuro” defendeu Artur Cardoso.
Com relação ao preço, este indicou que vai depender da forma de gestão e de atribuição de licenças, lembrando que se de um lado, há a necessidade de alguém trabalhar e ganhar a sua vida, por outro lado, deve-se pensar no terceiro que não deve ser prejudicado.
Depois da reunião, os membros do Comité de Coordenação de Gestão de Apanha de Areia na ilha do Fogo deslocaram-se à praia de Fonte Bila para vistoriar o local, ficando o delegado do Instituto Marítimo Portuário (IMP) com incumbência de anunciar as decisões saídas, mas até o início da tarde de hoje tal não tinha acontecido.
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