Fogo: Projecto “Rotas do Fogo” define na “mesa de diálogo” comité de selecção das casas a serem melhoradas

São Filipe, 31 Jan (Inforpress) – O projecto “Rotas do Fogo” define na próxima semana, durante a “mesa de diálogo”, o comité de selecção cuja missão é escolher entre as candidaturas, três casas a serem melhoradas no quadro da implementação do projecto-piloto sobre modelo agroturismo.

O coordenador do projecto “Rotas do Fogo”, David Solazzo, disse que no ano passado foram recolhidas as candidaturas e falta agora proceder à selecção de uma casa para cada município a ser melhorada, observando que não se trata de uma reestruturação total da casa, mas um pequeno trabalho de melhoria para direccionar e incentivar o desenvolvimento do modelo piloto do agroturismo na ilha.

Segundo o mesmo, foram várias candidaturas, à volta de 15 a 20 casas por cada um dos três municípios, existindo no global entre 50 a 60 casas/candidatas, cabendo ao comité de selecção, constituído por um elemento das câmaras, operadores económicos e parceiros do projecto fazer as devidas avaliações e escolher uma casa para cada município.

Além da criação do comité de selecção a “mesa de diálogo”, a primeira deste ano de 2019, vai definir as perguntas para o inquérito aos turistas, isto no quadro do projecto FATA, e discutir as actividades relacionadas com a sensibilização da candidatura da reserva da biosfera, que será desenvolvida em concertação e parceria com a delegação do Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA).

Sobre a definição de trilhos turísticos, David Solazzo indica que estão definidos e que a requalificação da parte externa da casa de ex-presidente, situada no perímetro florestal de Monte Velha enquadra-se no roteiro botânico, sendo que a requalificação em curso tem o objectivo de criar um pequeno jardim com plantas endémicas.

Segundo o mesmo, os trilhos foram identificados, os painéis informáticos estão elaborados, faltando a produção e instalação, observando que esta actividade é realizada pelos projectos FATA e Rotas do Fogo, ambos cofinanciados pela União Europeia e implementados pela ONG.

JR/ZS

Inforpress/Fim

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