São Filipe, 30 Abr (Inforpress) – O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, visitou hoje Chã das Caldeiras onde reafirmou que o Governo está na fase final da conclusão de um conjunto de infra-estruturas para o desenvolvimento do município e da ilha.
Arruamentos, redes técnicas de acessos à água e à energia, loteamentos de 59 parcelas para a construção de habitação relativamente às famílias deslocadas da última erupção vulcânica, escola do ensino básico praticamente concluída para ser inaugurada em Junho, foram enumeradas por Ulisses Correia e Silva como obras enquadradas nestas infra-estrutura.
Nesta deslocação a Chã das Caldeiras, também conhecida pela sua produção de “bons vinhos”, o primeiro-ministro encetou contactos com o produtor Neves, tendo manifestado a sua satisfação por este empresário ter já introduzido um processo de certificação para a exportação do vinho e prometeu acompanhar o processo com a máxima de atenção.
Isto para que num período mais breve possível, a Adega possa estar em condições de começar a exportar, por considerar importante que o País consiga ganhar mais mercados.
Neste périplo, o chefe do Governo foi acompanhado pelo presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina do Fogo, que enalteceu a parceria entre os poderes central e local como sendo essencial para a requalificação urbana da cidade de Cova Figueira, designadamente a praça central, o Centro de Lapinha e a placa de Cabeça Fundão, esta última, financiada por uma associação luxemburguesa.
Alberto Nunes garantiu que o complexo habitacional a ser construído em Chã das Caldeiras vai ser devolvido à população de Chã em Junho, para que no início do próximo ano lectivo possa acolher o jardim infantil e salas de aulas do ensino básico, “soluções encontradas num curto espaço do tempo num contexto de crise”.
Correia e Silva encontra-se na ilha do Fogo, onde chegou na sexta-feira, para participar nas festividades do centenário da cidade de São Filipe, da festa da Bandeira e do Município de São Filipe, tendo já destacado o impacto que esta movimentação poderá trazer à economia local, após o interregno de dois anos por causa da pandemia.
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