Ribeira Grande, 15 Jun (Inforpress) – A empresa JL Pro refutou hoje os protestos contra a realização do Miss Santo Antão 2022, organizado no passado dia 05, no Paul, e argumentou que as alegações da concorrente “não têm fundamentos” e foram “enfeitadas de mentiras”.
Em nota enviada à Inforpress, a JL Pro frisou que as acusações da concorrente PN Eventos, têm apenas finalidade de “denegrir a imagem da sua empresa”, que “tanto tem feito” em prol da moda, arte e cultura da ilha.
De acordo com o documento, a polémica sobre a realização do Miss Santo Antão arrasta-se desde 2016 quando a PN Eventos procurou a JL Pro para uma possível parceria para a realização do concurso.
Entretanto, acrescenta a nota, não houve um consenso entre ambas empresas, sendo que a JL Pro justificou que a mesma já tinha um caminho “bem andado” e não poderia associar com “quem nunca fez nada”.
“Não vemos problema nenhum em realizar dois concursos Miss Santo Antão, uma na zona norte e outra na zona sul da ilha. Quem sai a ganhar é a ilha. Em Santiago, salvo o erro, tem cinco representantes, porque nós também não podemos ter duas representantes?”, argumentou.
A JL Pro, que questiona a credencial atribuída à PN Eventos, salienta o facto de agora, esta empresa exigir o direito de ser organizador oficial do Miss Santo Antão, “sem nunca” ter realizado nenhum evento a nível da ilha, “sem conhecimento do público e sem aval das instituições pública e privadas”.
“A PN Eventos tem aproveitando da eleição da Miss Cabo Verde 2022 que entrou no concurso de forma irregular sem nunca desfilar ou ganhar um simples concurso local, para se auto promover e tirar contrapartida para benefícios próprios e não para dar melhor condições de vida para as participantes”, acusou.
A empresa PN Eventos, em nota enviada à Inforpress na segunda-feira, contestou o concurso Miss Santo Antão 2022, organizado no Paul, e argumentou que a JL Pro “não é credenciada” para realizar tal evento.
Referiu que o concurso não cumpriu nenhum requisito, justificando que teve candidatas de 16 anos “que não têm a escolaridade mínima exigida”, e ainda participaram “jovens mães”.
“A JL Pro não é credenciada para organizar concurso de Miss Santo Antão e essas jovens que participaram no evento não terão a oportunidade de estar nos maiores concursos de beleza de Cabo Verde e, por conseguinte, internacionais”, lê-se na nota, informando que o “concurso oficial” será realizado pela PN Eventos no dia 16 de Junho, na cidade do Porto Novo.
LFS/CP
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