ECONOMIA


19-04-2024 19:49

Mindelo, 19 Abr (Inforpress) - A ilha de São Vicente passa a contar a partir de hoje com uma delegação da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS) que possibilitará “maior celeridade” de respostas aos utentes e aos operadores económicos.

A certeza foi dada à imprensa pelo presidente do conselho de administração da ERIS, Eduardo Tavares, na sequência do acto de inauguração da infra-estrutura na tarde de hoje, no Mindelo.

 A iniciativa, asseverou, terá  “um impacto muito positivo” no que toca à celeridade de respostas, seja aos utentes, seja aos operadores económicos e que poderá ser vista nas três áreas abrangidas pelas competências da ERIS, sector da saúde, sector farmacêutico e alimentar.

“Portanto, as reclamações, as queixas da população e as próprias solicitações dos operadores económicos podem ser resolvidas de forma mais célere, tendo uma delegação onde eles podem recorrer presencialmente para fazer as suas solicitações”, reiterou Eduardo Tavares, adiantando que antes disso, todas as questões eram encaminhadas para a sede, na cidade da Praia, e, caso necessário, deslocava-se técnicos para tomar pulso da situação.

Agora, afiançou, torna-se mais fácil resolver as questões relacionadas com Mindelo, segunda metrópole do País, e ainda dar atenção às outras ilhas do norte, Santo Antão, São Nicolau, Sal e Boa Vista.

A delegação vai funcionar com três funcionários responsáveis pelas três áreas de regulação, saúde, produtos farmacêuticos e alimentação, e ainda outros afectos à área de administração e logística.

A missão da Entidade Reguladora Independente da Saúde é contribuir para a protecção da saúde pública e dos interesses do cidadão, assegurando “um elevado nível” de segurança sanitária dos sectores objecto de regulação.

LN/CP

Inforpress/Fim

19-04-2024 18:42

Cidade da Praia, 19 Abr (Inforpress) - A Emprofac esclareceu hoje que as rupturas de stock de medicamentos são situações que ocorrem devido a problemas de fabrico, alterações inesperadas do padrão de consumo e decisão dos laboratórios de deixarem de produzir ou comercializar.

O esclarecimento foi feito pela administradora da Empresa Nacional de Produtos Farmacêuticos, S.A: (Emprofac), Sara Pereira, que falava em conferência de imprensa, a propósito da ruptura de antidepressivos no mercado nacional, veiculada nas redes sociais e em alguns órgãos de comunicação social.

Face aos problemas enfrentados, Sara Pereira apontou ainda dificuldades logísticas e de comércio internacional, dimensão do mercado e restrições/proibição de exportação nos mercados abastecedores como factores que têm contribuído para a ruptura de stock.

Dos casos identificados na notícia, nomeadamente Lorazepam (ansiolítico) e Sertralina (antidepressivo), a Emprofac esclarece que os medicamentos em causa estão sujeitos ao regime de importação e exportação de estupefacientes e psicotrópicos que obriga à emissão de um certificado de importação por parte da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS) e uma autorização de exportação por parte da autoridade reguladora do país exportador.

“A Lorazepam 2,5 mg comprimidos, após entrada em rutura no dia 13 de Março de 2024, foi comunicada à ERIS a indisponibilidade do medicamento e foi apresentado como alternativa em stock Lorazepam de lmg e Diazepam de 5mg; a Sertralina 50 mg comprimidos, entrada em rutura no dia 27 de Março de 2024 tem como alternativa em stock Amitriptilina 25mg”, disse Sara Pereira.

A administradora da Emprofac adiantou ainda que empresa está ciente da sua responsabilidade como principal distribuidora de medicamento à grosso do país, pelo que está a envidar todos os esforços para normalizar o abastecimento do mercado e estima para os casos em concreto a reposição de stock de Lorazepam 2,5mg no início da próxima semana e Sertralina 50mg na última semana de Abril.

Acrescentou que no que se refere a temática, a Emprofac no seu portal disponibiliza, tanto às farmácias, entidade reguladora e profissionais de saúde, como a médicos, um motor de pesquisa onde podem consultar as informações relativamente à disponibilidade dos produtos.

PC/CP

Inforpress/Fim

19-04-2024 16:41

Porto Novo, 19 Abr (Inforpress) – A Escola Técnica João Varela, no município do Porto Novo, conheceu hoje uma movimentação fora de comum com a realização de mais uma feira de profissões, numa iniciativa da direcção deste estabelecimento de ensino.

Conforme constatou a Inforpress, se tratou da oitava feira das profissões já realizada pela Escola Técnica João Varela que teve como objectivo “ajudar na orientação” dos alunos do nono ao décimo segundo ano de escolaridade “a fazerem uma melhor escolha para o futuro”.

A feira, segundo a direcção desta escola, teve o propósito ainda de proporcionar aos alunos “o contacto direto com profissionais de diferentes áreas” para conhecer as diferentes profissões.

Este evento, que decorreu sob o lema "Conectando Sonhos Com Oportunidades", foi também uma oportunidade para algumas universidades em Cabo Verde apresentarem aos estudantes as suas ofertas formativas.

JM/CP

Inforpress/Fim

19-04-2024 16:19

São Filipe, 19 Abr (Inforpress) - A representante da ONG italiana Cospe defendeu hoje que a criação do Comité de Turismo Juvenil é uma forma de agregar as competências dos jovens da ilha para poderem ser representativos na elaboração das políticas públicas para o sector.

Carla Cossu teceu estas considerações na abertura do primeiro encontro para a criação do Comité de Turismo Juvenil, que se enquadra no projecto Destino Fogo - desenvolvimento ecológico e sustentável do turismo e inovação da oferta em Fogo, realizado na cidade de São Filipe.

A representante da organização não-governamental italiana explicou que o Comité de Turismo Juvenil é integrado por jovens que vivem e querem continuar a viver na ilha do Fogo e que, além da competência, têm uma visão em relação às actividades que se podem desenvolver no âmbito do turismo.

O turismo é um sector transversal e contempla áreas de restauração e hotelaria, mas também a transformação digital, transformação dos produtos da pesca e da Agricultura, disse Carla Cossu, indicando que a ideia é engajar os jovens para que tenham uma voz concreta na elaboração e execução das políticas públicas para este sector de actividade.

Após o encontro da criação do comité serão realizados outros encontros para analisar como se pode o grupo encaixar-se no comité e constituir dinâmicas sustentáveis para que possa continuar a actividade após o término do projecto.

Os encontros que se seguirão, explicou Carla Cossu, é para permitir aos jovens conhecer melhor o território, além de constituir uma possibilidade e oportunidade para superar os limites.

O Comité de Turismo Juvenil vai definir e elaborar um programa estratégico que será apresentado às instituições públicas, nomeadamente as câmaras municipais, para conhecerem o programa de modo que os jovens possam tomar parte na tomada de decisões da elaboração dos programas.

Os jovens André Rodrigues Lopes (São Filipe) e Elder Tavares (Mosteiros), que participaram do encontro, destacaram a importância da criação do Comité do Turismo Juvenil, sublinhando que constitui uma “grande motivação” para jovens empreendedores na área de turismo.

Para os mesmos, a criação do comité chegou em boa hora e vai ajudar os jovens a melhorar a organização e com impacto na implementação de actividades ligadas ao turismo sustentável.

O projecto Destino Fogo - desenvolvimento ecológico e sustentável do turismo e inovação da oferta em Fogo, financiado pela União Europeia é implementado pela ONG Cospe em parceria com a Associação Projecto Vitó, Associação Cabo-verdiana de Luta Contra Violência Baseado no Gênero (ACLCVBG), Laço Branco, Associação FG Turismo, Associação Italiana Turismo Responsável (AITR) e as três câmaras da ilha.

JR/CP

Inforpress/Fim

19-04-2024 13:51

Cidade da Praia, 19 Abr (Inforpress) – Os preços dos produtos importados aumentaram 1,8 por cento (%) em Março de 2024, avançou hoje o INE, salientando que o valor superior situou-se em 1,4 pontos percentuais (p.p.) face ao registado no mês anterior.

De acordo com a nota do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de variação mensal dos preços dos produtos exportados fixou-se em 1,4% em Março de 2024, valor inferior em 0,5 p.p. face ao registado no mês anterior.

“Em Março de 2024, o índice de preços da importação situou-se em 141,6 tendo registado um acréscimo de 1,8% relativamente ao mês anterior. Os índices subjacente e volátil na importação registaram acréscimos de 1,7% e 2,3%, respectivamente, face ao registado no mês anterior”, lê-se na nota.

Conforme a nota, o aumento dos preços ocorreu nas categorias de grupos “bens de consumo” de 2,6%, devido à subida dos preços de “produtos alimentares transformados” de 4,3%, acrescentando que o aumento dos preços na categoria “bens de capital” (1,3%) deve-se à subida de preços de “máquinas” (2,1%) e “combustíveis” o aumento de 2,5%.

Já a diminuição dos preços, segundo o INE, ocorreu nas categorias de grupos “bens intermédios” (-1,6%) explicando que a diminuição dos preços explica-se, essencialmente, com a descida dos preços de “produtos transformados para a construção” (-1,1%).

“Os índices de preço da importação aumentaram 7,5%, relativamente ao mês de Março de 2023, comparativamente ao mês de Março de 2023, os índices subjacente e volátil na importação registaram acréscimos de 7,4% e 7,7%, respectivamente”, adiantou.

No que se refere ao índice dos preços de exportação, informou o INE, no mês de Março de 2024, o índice de preços nas exportações situou-se em 135,1 correspondendo a um acréscimo de 1,4% face ao mês anterior, indicando que o índice subjacente na exportação registou acréscimo de 1,9% e o volátil diminuiu 0,4%, face ao registado no mês anterior.

Ainda de acordo com a mesma fonte, em Março de 2024, a taxa de variação homóloga do índice de preços das exportações fixou-se em 16,7%, apontando que comparativamente ao mês de Março de 2023, os índices subjacente e volátil na exportação aumentaram 19,8% e 7,9%, respectivamente;

O INE concluiu avançando que no mês de Março de 2024, o Índice de Termos de Troca (ITT) situou-se em 95,4, registando-se uma diminuição de 0,5%, comparativamente ao mês anterior e que, em termos homólogos, o ITT fixou-se em 9,4%.

CM/HF

Inforpress/Fim

19-04-2024 12:44

Cidade da Praia, 19 Abr (Inforpress) - O Grupo Banco Mundial e o Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento estão a formar uma parceria, num esforço ambicioso”, para fornecer acesso à electricidade a pelo menos 300 milhões de pessoas em África, até 2030.

De acordo com a nota informativa, o Grupo Banco Mundial trabalhará para levar electricidade a 250 milhões de pessoas, através da distribuição de sistemas de energias renováveis ou da rede de distribuição, enquanto o Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento apoiará mais 50 milhões de pessoas.

A nota salienta que o acesso à electricidade é um direito humano fundamental e imprescindível para qualquer esforço de desenvolvimento bem-sucedido, realçando que, actualmente, 600 milhões de africanos não têm acesso à electricidade, considerando que esta situação cria barreiras significativas aos cuidados de saúde, educação, produtividade, inclusão digital e, em última análise, à criação de emprego.

"O acesso à electricidade é a base de todo o desenvolvimento. É um ingrediente crítico para o crescimento económico e essencial para a criação de emprego em grande escala. A nossa aspiração só será concretizada com parcerias e ambição. Precisaremos de acção política por parte dos governos, financiamento de bancos multilaterais de desenvolvimento e investimento do sector privado para concretizar esta visão ", declarou o presidente do Grupo Banco Mundial, Ajay Banga.

A mesma fonte declara que esta parceria sinaliza a determinação do Grupo Banco Mundial e do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento em serem mais ousados, maiores e melhores na abordagem a um dos desafios mais prementes em África.

A iniciativa é a manifestação mais recente do compromisso do Grupo Banco Mundial em tornar-se mais orientado para o impacto e constitui o resultado de um plano de trabalho concertado para construir um banco melhor.

Salientou que este esforço é auxiliado por uma constelação de programas energéticos regionais que serão agora alinhados com este objectivo comum.

Para o Grupo Banco Mundial, para levar energia eléctrica a 250 milhões de pessoas serão necessários 30 mil milhões de dólares de investimento do sector público, entre os quais, a Associação Internacional para o Desenvolvimento, o braço concessional do Banco Mundial para países de baixo rendimento, que será fundamental.

Além disso, salienta a nota, os governos terão de implementar políticas para atrair investimento privado e reformar os seus serviços de utilidade pública para que sejam financeiramente sólidos e eficientes, com mecanismos tarifários que protejam os mais pobres.

Levar electricidade a 250 milhões de pessoas abriria oportunidades de investimento do sector privado em energia renovável distribuída, no valor de 9 mil milhões de dólares. Além disso, haveria oportunidades substanciais para investimentos privados em energias renováveis ligadas à rede, necessárias para impulsionar o crescimento económico”, concluiu a mesma fonte.

CM/AA

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18-04-2024 20:01

Cidade da Praia, 18 Abr (Inforpress) – A Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV) acabou de receber uma nova aeronave, a Bombardier Dash 8 Q300, mobilizada para suprir a ausência por motivos de manutenção, de dois aviões ATR 72-600, segundo informou hoje a companhia.

A Bombardier Dash 8 Q300, conforme a mesma fonte, tem capacidade para transportar 50 passageiros e ficará ao serviço da TICV até à entrada em linha dos aviões que se encontram em manutenção.

Prevê-se que o avião comece a operar ainda esta semana com o objectivo de repor o funcionamento da ligação interilhas no arquipélago e suprir as dificuldades verificadas nas últimas semanas.

“Continuamos empenhados em promover uma conectividade interilhas funcional, eficiente e confiável, cientes do importante papel que a TICV desempenha em Cabo Verde”, assegurou, em comunicado, Nuno Pereira, CEO da BestFly World Wide, accionista maioritário da TICV.

Reafirmou ainda que a empresa está inteiramente comprometida com a missão que assumiu para com Cabo Verde e os cabo-verdianos, prometendo continuar a mobilizar todos os esforços para prestar um serviço de qualidade.

ET/HF

Inforpress/Fim

18-04-2024 18:35

Espargos, 18 Abr (Inforpress) – A secretária de Estado do Fomento Empresarial, Adalgisa Vaz, salientou hoje, no Sal, que as tecnologias digitais são parte intrínseca da agenda de desenvolvimento sustentável de Cabo Verde, que já conta com mais de 25 anos de governação electrónica.

Essa afirmação foi feita ao presidir a abertura do Africa 2024 Global Carrier Community Meeting (GCCM) que acontece durante dois dias na ilha do Sal reunindo empresas e especialistas da área das Telecomunicações a nível mundial.

Conforme Adalgisa Vaz, esta é uma oportunidade de acompanhar no país, através da Cabo Verde Telecom, “as novas tendências no que diz respeito ao reposicionamento do sector das telecomunicações na era digital e da inteligência artificial”.

“Apraz-nos dizer que os temas em destaque para o evento e versando sobre o papel dos data centers regionais, as novas características digitais dos cabos submarinos e o negócio das telecomunicações na era digital, estão alinhados com a política do governo de enquadramento do desenvolvimento do país”, sublinhou.

“O ambiente de negócio é o factor decisivo para atracção do investimento externo e não podemos falar da atracção de investimentos externos sem garantir a conectividade digital em particular, que tem que ser um sector pujante e que acompanhe os novos desenvolvimentos a nível internacional”, continuou.

Na ocasião, a secretaria louvou a integração da CVTelecom nesse grupo global de telecomunicações, “o que vai permitir acompanhar, fechar negócios e estabelecer parcerias com operadores a nível global”.

Segundo referiu ainda, a secretária de Estado, “a estratégia digital de Cabo verde, com uma visão holística assentada em quatro pilares, a conectividade, capacitação, prestação de serviços e governança, com perspectiva de transformar o país num “hub digital”, tira partido da boa localização geográfica privilegiada, da estabilidade política e social e da conectividade digital internacional”.

Entretanto reconheceu que já foram identificados alguns factores que poderão “influir negativamente no processo de transformação digital da economia nacional, nomeadamente em termos de eficiência e autonomia energética dos operadores de telecomunicações”

“Para o efeito, o Governo aprovou um programa ambicioso de transição energética, factor determinante na transformação digital é condição essencial para garantir a universalidade a custos económicos competitivos”, concluiu.

Já para o presidente do conselho administrativo da CVTelecom (CVT), João Domingos Correia, a CVT associa-se ao repto do Governo trazendo para o país “este grande encontro de empresas do ramo das telecomunicações, que ajudaram a exportar aquilo que Cabo Verde produz”.

“Trazemos para o país um encontro de grandes operadores de telecomunicações, procurando que estes operadores sejam nossos parceiros na optimização dos investimentos que vamos fazer”, referiu.

“Sabemos que o país é pequeno e os investimentos custam muito para se viabilizar e ter o retorno sobre estes precisamos de parceiros fora que compram lá fora aquilo que internamente não temos capacidade para consumir”, disse.

Para concluir o PCA disse que o desenvolvimento é um processo na escala global e, mesmo o país sendo pequeno, “quando há vontade, o céu é o limite”, concluiu.

NA/HF

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18-04-2024 17:40

Porto Novo, 18 Abr (Inforpress) – A indústria das pozolanas no município do Porto Novo está paralisada há uma década e a cimenteira portuguesa Cimpor, o “parceiro estratégico” do Governo na redinamização desta cimenteira, tem mais seis meses para pôr a fábrica andar.

Conforme constatou a Inforpress, a fábrica de produção do cimento pozolânico, situada na zona de Fundão, a cinco quilómetros da cidade do Porto Novo, fechou as portas há cerca de 10 anos, quando os investidores alegaram dificuldades de mercado para o encerramento da unidade fabril.  

Porém, esta indústria vai ser relançada no âmbito de um contrato de concessão assinado há um ano entre o Governo e a empresa portuguesa Cimpor, que tem até finais deste ano para colocar a fábrica funcionar de novo.

A edilidade porto-novense assegurou que "dentro em breve” a fábrica estará a funcionar, produzindo cimento pozolânico para abastecer o mercado nacional e gerando “dezenas” de empregos directos.

O Governo informou que o contrato de concessão para a exploração das pozolanas no município do Porto Novo, assinado em Maio de 2023, tem estado a ser executado normalmente, prevendo-se ainda em 2026 o reinício da fábrica de Fundão.  

No âmbito do contrato de concessão, a Cimpor prometeu, em 18 meses a contar da data da sua assinatura, criar as condições para a retoma desta indústria, prometendo produzir cerca de meio milhão de toneladas de cimento pozolânico por ano.

O acordo prevê a exploração de uma área de 108 hectares.  

JM/HF

Inforpress/Fim 

18-04-2024 15:47

Porto Novo, 18 Abr (Inforpress) – O município do Porto Novo vai ser contemplado pela Escola de Hotelaria e Turismo de Cabo Verde (EHTCV) com três acções de formação nas áreas de hotelaria, restauração e turismo destinadas aos profissionais que estão no activo.

Os cursos, que já estão a ser preparados, resultam de uma parceria com a Câmara Municipal do Porto Novo devendo debruçar-se sobre a cozinha básica, comunicação, atendimento ao cliente, atendimento de mesa e bar, conforme informou hoje a edilidade porto-novense.

Com o apoio do Instituto de Emprego e Formação Profissional, a autarquia porto-novense tem estado a capacitar os jovens nos domínios da restauração e turismo com vista a dotar os formandos de conhecimentos básicos sobre o atendimento, culinária, restauração, entre outras áreas.

As formações, segundo uma nota da edilidade, visam contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços turísticos prestados no município, que tem sido promovido como destino de investimentos turísticos.

O município do Porto Novo está, nesta altura, a receber investimentos privados no sector turístico à volta dos seis milhões de euros (660 mil contos), conforme dados apurados pela Inforpress.

Além disso, Porto Novo está a ser contemplado com investimentos públicos no domínio do turismo, estimados em mais de 38 mil contos, sendo de destacar a segunda fase de requalificação da praia balnear de Curraletes. 

JM/HF

Inforpress/Fim

18-04-2024 13:55

Cidade da Praia, 18 Abr (Inforpress) – As obras da segunda fase do Parque Tecnológico estão orçadas em 14 milhões de euros e estarão concluídas ainda este ano, avançou o presidente do conselho de administração do TechPark.

Carlos Monteiro, que falava à imprensa na manhã de hoje, à margem da inauguração oficial do novo escritório da VisionWare, nas instalações da TechPark, em Achada Grande Frente, realçou a importância da estrutura para potenciar a economia digital, como sendo uma das grandes apostas do Governo.

Explicou que o projecto tem duas fases, a primeira orçada em 36 milhões foi terminada “com sucesso”, apesar de a obra ter alguns constrangimentos e percalços derivados da pandemia da covid-19, momento que foi “muito complicado”, tendo em conta as derrapagens temporais e do “aumento substancial” dos preços dos materiais que encareceram a obra.

“Estamos agora a arrancar a fase 2, que é praticamente a fase do acabamento, que contempla a parte urbanística, espaço verde, imobiliários e pequenas acções de acabamento”, precisou Carlos Monteiro, que se mostrou confiante que as obras estarão concluídas no decorrer deste ano.

A ideia, segundo disse, é inaugurar o Parque Tecnológico no início de 2025.

Acrescentou que o projecto está orçado em 50 milhões de euros, sendo que a primeira custou 36 milhões e a segunda fase está orçada em 14 milhões de euros.

Na ocasião, Carlos Monteiro realçou a importância de a empresa portuguesa vir apostar em Cabo Verde, por ser uma empresa reconhecida internacionalmente, mas também por ter muita experiência em matéria de cibersegurança, como sendo uma das vertentes da economia digital.

"Por outro lado, também a ideia do TechPark é ter empresas nacionais, mas também ter investimento estrangeiro, com ideia do crescimento, ou seja, importar, fazer e atrair investimento”, apontou.

Neste momento a estrutura está a funcionar com uma média de 18 empresas residentes de seis países e já dispõe de mais 24 contratos que estão em fase de instalação e montagem.

Por seu turno, o fundador e CEO da VisionWare, Bruno Castro sublinhou que a relação com o TechPark será fundamental e funcionará “muito bem” sendo que será um parceiro local para dar toda a componente do ecossistema digital na cidade da Praia e em São Vicente, onde dispõe escritórios.

“A parceria com o TechPark foi fundamental para nós e com o Governo, também na óptica desta modernização digital que tem havido, foi fundamental para nós este alinhamento estratégico, e também para o Governo na aposta de tecnologia e de digitalização”, apontou.

Explicou que a ideia da operação não é para trabalhar para as empresas de Cabo Verde, mas daqui para todo o mundo e de uma forma também social apoiando as universidades cabo-verdianas na óptica da formação e posteriormente recrutar os jovens universitários para trabalhar na empresa.

A VisionWare, empresa tecnológica portuguesa dedicada à segurança de informação e cibersegurança, está presente em Cabo Verde há já mais de 15 anos, com a ambição de impulsionar o desenvolvimento e promover a crescente maturidade digital no continente africano.

AV/AA

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18-04-2024 13:21

Cidade da Praia, 18 Abr. (Inforpress) – A Câmara de Comércio de Sotavento (CCS) vai avaliar canais de parcerias na  6ª Conferência Ministerial do Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau), visando alavancar o desenvolvimento do país.

Esta pretensão foi avançada hoje à Inforpress pelo presidente da Câmara de Comércio de Sotavento (CCS) Marcos Rodrigues, que integra a delegação cabo-verdiana, chefiada pela Cabo Verde TradeInvest, em que o Governo vai estar representado ao mais alto nível pelo vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, neste fórum que se realiza de 21 a 23 deste mês em Macau.

“Cabo Verde tem na agenda, actualmente, o desenvolvimento da área de toda a economia marítima, da economia verde, e da área tecnológica, sectores críticos do nosso desenvolvimento, mas também temos a questão crucial e importante dos transportes para o nosso desenvolvimento. Vamos estar atentos para ver o que a China tem para nos propor e estabelecer canais de proximidade e tentarmos tirar proveito dessas sinergias”, adiantou.

Relativamente à problemática dos transportes, Marcos Rodrigues disse que esta preocupação abarca os meios aéreos e marítimos, já que a China, atestou, “tem uma indústria muito sofisticada na questão da produção de equipamentos aéreos e marítimos”, pelo que considera ser uma oportunidade para analisar estas questões e ver o que se pode tirar de positivo nestas relações.

Considerando que a China tem tido relações excelentes com Cabo Verde, marcadas pela dinamização de parcerias em áreas várias e com um tecido empresarial activo em todas as áreas de desenvolvimento, Rodrigues disse que estas parcerias interessam à CCS, pelo que quer convidar os chineses a investirem nos grandes negócios em Cabo Verde, para alavancar o desenvolvimento do arquipélago. 

Coorganizado pelo secretariado permanente do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os países de Língua Portuguesa e Macau, onde vai ser abordado vários temas, o Fórum Macau tem como pano de fundo a promoção das novas tecnologias, as tendências de transformação digital e partilha de novas oportunidades para a economia verde.

A aceleração e a transformação digital proporcionadas pelas novas dinâmicas do desenvolvimento das indústrias, uma área considerada por Marco Rodrigues muito importante, tanto para Cabo Verde como para os restantes países africanos, bem como o desenvolvimento sustentável, afiguram-se, ainda, como temas de relevância agendados para o Fórum Macau.

No total a organização conta com aproximadamente 600 empresários neste encontro empresarial da China e dos países de língua portuguesa, evento que regressa, após quatro anos de interregno devido à pandemia da covid-19.

Integra o Secretariado Permanente do Fórum os secretários-gerais adjuntos, o timorense Danilo Afonso Henriques (representante dos países lusófonos), Xie Ying (designada pela China) e Casimiro de Jesus Pinto (indicado por Macau).

O Secretariado Permanente inclui ainda nove delegados dos países de língua portuguesa, em representação de Cabo Verde, Angola, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A delegação cabo-verdiana deixou hoje a cidade da Praia rumo à Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) estabelecida pela China como plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, altura da criação do Fórum de Macau.

SR/ZS

Inforpress/Fim

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