Director-geral do Atlantic Music Expo ressalta impacto “muito positivo” do evento

Cidade da Praia, 02 Mar (Inforpress)- O director-geral do Atlantic Music Expo (AME), Gugas Veiga, ressaltou hoje o impacto “muito positivo” do AME para a cultura, os artistas e a economia cabo-verdiana.

“O retorno tem sido positivo para os artistas que têm participado no AME. Este ano, por exemplo, foi muito bom, tivemos vários artistas que tiveram espetáculos no exterior e que fizeram contactos a nível de futuros agenciamentos”, vincou, exemplificando a cantora Ineida Moniz que teve shows em Portugal, o June, nos Estados Unidos da América, Mário Marta Scúro fitchádo e Ceuzany.

O director-geral do AME considerou 2022 como sendo o ano “mais positivo” para os artistas cabo-verdianos, significando também ano de retorno para os artistas internacionais que participaram no evento, nomeadamente, Karina Gomes, da Guiné-Bissau.

O responsável considerou que o impacto deste evento internacional “é muito grande” para a cultura e, sobretudo, para a economia cabo-verdiana, salientando que não conseguiram calcular ainda o seu real impacto, visto que estudo desta natureza custa “muito caro”, estando a organização à procura de financiamento para o efeito.

“Mas basta ver que nestas datas temos todos os hotéis e voos cheios, rentacars sem carros para alugar, restaurantes e táxis todos ocupados, portanto, acreditamos que há uma injeção de dinheiro na economia que resulta exatamente desta actividade cultural e musical”, afirmou Gugas Veiga.

Além disso, o evento, ressalvou, gera também emprego, indicando que mais de 100 empresas prestam serviços à organização do AME.

O Atlantic Music Expo (AME) 2023, a decorrer de 10 a 13 de Abril, na cidade da Praia, terá a presença de 28 artistas, 14 nacionais residentes e na diáspora e 14 internacionais, e está orçado entre 16 a 18 mil contos.

Segundo o director geral, este ano o evento não vai ser estendido à cidade do Mindelo por falta de financiamento, mas as expectativas “são as melhores”.

“Esperamos ter nomes com boa qualidade, porque como sabemos os nomes que temos no Ame não são de grandes artistas internacionais, mas sim de jovens artistas que procuram o seu lugar no mundo da música e esperamos ter, como todos os anos, uma boa qualidade, tanto nacional como internacional”, perspectivou.

Gugas Veiga espera ainda que o evento venha “alegrar” os dias e noites da população e que os artistas cabo-verdianos consigam melhorar e ampliar s sua rede de contactos para mais trabalhos futuros.

O AME é uma feira mundial da música onde profissionais da música, ‘managers’, produtores, jornalistas, empresários, directores de salas e de festivais, agentes, ‘bookers’, distribuidores, videastas, fotógrafos, fabricantes de instrumentos, equipamentos e acessórios diversos, de todo o mundo, expõem os seus produtos e reflectem sobre a sua área de actividade.

TC/JMV
Inforpress/Fim

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