Espargos, 15 Set (Inforpress) – Os eleitos municipais da oposição, no Sal, solicitaram hoje uma “reflexão profunda” sobre a situação da ilha, enquanto os do partido no poder, MpD, consideram que a transformação da ilha é uma realidade “à vista desarmada”.
O líder da bancada do PAICV (oposição), José Paixão, o deputado do SAL em Acção (oposição), Ravelino dos Reis, e a líder do Movimento para a Democracia (MpD – poder), Luísa Fortes, falavam na sessão solene alusiva ao Dia do Município, assinalado esta sexta-feira.
“Os problemas que a ilha enfrenta hoje, foram desafios que, na falta de acção adequada, caminharam para pontos de difícil resolução e com impactos na vida dos residentes e na qualidade do destino”, considerou José Paixão, alertando ao Governo e a câmara para a “necessidade” de investirem na ilha do Sal como forma de “garantir e melhorar” a actividade turística, considerada motor da economia do País.
Referindo que os salenses “gritam” por melhores condições de estradas, José Paixão disse que também a situação da saúde, é preocupante, que a educação “deixa muito a desejar”, entre outras inquietações.
Ravelino dos Reis, do Sal em Acção, chamou a atenção pela necessidade de uma reflexão sobre a consciência social.
“Consciência social porque, sendo a habilidade que o indivíduo tem de perceber a sociedade ao seu redor, e perceber que cada acção nossa pode afectar o todo, somos todos chamados para participar nas lutas que este município sempre teve que travar”, comentou, referindo que todos têm a responsabilidade de trabalhar para uma ilha capaz de promover um desenvolvimento colectivo.
“É preciso que cada munícipe seja um agente activo na construção deste município, porque Sal é cada um de nós”, completou.
Por sua vez, a líder da bancada do MpD, Luísa Fortes, defendeu o dever de todos no sentido de continuarem “empenhados” a contribuir para uma ilha de vivência inclusiva.
“Acreditando no Sal como a terra das nossas aspirações e expectativas. Já estamos na governação local há quase três anos com o lema de fazer as pessoas mais felizes. Temos a consciência que muito já foi feito, porém cientes dos desafios que a ilha tem pela frente”, examinou, reiterando, entretanto, que a transformação do Sal é uma realidade à vista desarmada.
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