Nova Sintra, 23 Jun (Inforpress) – O ministro das Comunidades, Jorge Santos, considerou hoje que o sucesso do presidente da câmara municipal é o somatório de cada obra, cada arruamento, cada casa reabilitada, que acaban por melhorar a situação da sociedade.
Jorge Santos fez esta consideração em declaração à imprensa no acto da inauguração dos arruamentos na localidade de Campo Baixo e Cachaço, duas localidades da freguesia de Nossa Senhora do Monte.
“As obras realizadas pela equipa camarária são alvos de felicitações, pois não é fácil fazer obras dentro do município e um presidente da câmara, o seu sucesso é o somatório de todas as obras que faz, todas as casas reabilitadas, famílias que apoia, arruamentos, entre outras intervenções”, considerou.
Segundo este governante, estas obras hoje inauguradas são motivos de “alegria”, porque não existem obras pequenas ou grandes, e sim existem obras municipais.
E as obras principalmente da localidade de Cachaço, disse o ministro, vão permitir o nascimento de “um grande núcleo urbano nesta zona”.
Nesta senda, o anunciou que o Governo já é e quer continuar a ser parceiro da Brava, destacando que a grande prioridade para a ilha neste momento é a resolução do problema de água, apontando como solução a construção da dessalinizadora que vai abastecer todas as localidades.
Mesmo vivendo as situações difíceis, nomeadamente a pandemia da covid-19, seca prolongada e a guerra na Ucrânia, Jorge Santos mostrou que o Governo tem apoiado a câmara municipal e garantiu que “vai continuar a apoiar”, porque o objectivo do Executivo é “ter a Brava no centro da sua atenção, não só no desenvolvimento da economia verde, mas também na economia azul”.
Daí, convidou o público bravense a confiar na equipa camarária, mas também no Governo, realçando que a Brava “possui solução” e em nenhum momento o Governo e a equipa camarária vão deitar a bandeira no chão, pois a ilha “possui todas as condições para estar no centro do desenvolvimento de Cabo Verde”.
O presidente da Câmara Municipal da Brava, Francisco Tavares, demonstrou a sua felicidade pela conclusão e inauguração dessas obras, sublinhando que pela qualidade das mesmas e pelo impacto nas zonas e nas famílias “significam muito”.
Segundo a mesma fonte, foi numa parceria com o Governo e através do Programa de Reabilitação, Requalificação e Acessibilidades (PRRA) que se conseguiu o financiamento para executar este arruamento e depois acabaram por fazer a reabilitação de acessos e varandas de algumas casas em Cachaço.
Em Campo Baixo, explicou que era “necessário” fazer uma ligação condigna entre a parte mais antiga com a parte mais nova da localidade, onde o acesso acontecia dentro de terra abatida e o PRRA abraçou o desafio da câmara municipal, que também era um compromisso desta equipa camarária para esta localidade que tinha sido apontado como uma das principais dificuldades para este povoado.
Para Cachaço, anunciou que ainda será feita a extensão do arruamento hoje inaugurado para ligá-lo à zona de Ponta Verde, mas também a construção da circular em uma outra zona, além da conclusão das obras de requalificação da placa desportiva e o programa contínuo de apoio directo às famílias na reabilitação das habitações e na construção de casas de banho que vai continuar, entre outros apoios sociais existentes.
Para os moradores, estas obras vão melhorar a auto-estima dos mesmos, ao dar um “novo rosto” à zona.
Maria Chaves, uma moradora de Cachaço, aproveitou para agradecer pelas obras, realçando que a rua se encontrava com mau aspecto, principalmente na época das chuvas, dificultando acesso às casas e mesmo a circulação das pessoas, mas agora já se pode fazê-la em qualquer época e em segurança.
Igualmente, Benjamim Mendes, evidenciou que este arruamento e a obra realizada na localidade de Cachaço trazem vários benefícios para a zona e a ilha em si, sublinhando que vai valorizar o local.
Aproveitou para agradecer o Governo e a câmara municipal, que mesmo vivendo situações difíceis impostas pela pandemia e a guerra, conseguiram executar estas obras.
Estas duas obras estão orçadas em cerca de 13 mil contos, conforme informou o autarca bravense.
MC/JMV
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