Cidade da Praia, 24 Jun (Inforpress) – O Instituto do Emprego e Formação Profissional confirmou hoje que já apresentou a proposta para o aumento do subsídio de estágio profissional, no âmbito do orçamento rectificativo.
O aumento do subsídio de estágio, o apoio às empresas e o alargamento do período de financiamento do Estado na formação profissional foram algumas das propostas apresentadas pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional.
A informação foi avançada pelo presidente do instituto, Paulo Santos, à margem da visita que dirigentes da Juventude para a Democracia (JpD) efectuaram ao IEFP para se inteirar dos ganhos nos sectores do emprego e formação profissional, bem como conhecer o programa de retoma das actividades formativas e estágios profissionais.
Paulo Santos disse que perante a situação da pandemia do covid-19, o maior desafio do IEFP tem a ver com o subsídio de desemprego e que vai exigir uma interferência muito forte da instituição que dirige.
“Temos um plano pós-covid-19 e já apresentamos propostas concretas para o orçamento rectificativo. Propomos o alargamento do período do financiamento do Estado na formação profissional e o aumento do subsídio”, referiu.
Para o presidente do IEFP, vai ser preciso também apoio a nível da contratação para ajudar as empresas que neste momento estão com dificuldades na tesouraria e certamente vão ter dificuldades na contratação de jovens.
Por outro lado, avançou que vão ser relançados todos os programas de emprego, mas sublinhou que é necessária uma intervenção pública efectiva para dar respostas a esta crise.
Paulo Santos afirmou que 2019 foi um ano “extraordinário” e que 2020 seria o ano da consolidação, mas explicou perante a pandemia do novo coronavírus foram confrontados com uma serie de dificuldades e situações que não estavam à espera.
Na ocasião, mostrou-se confiante que o país vai ultrapassar essa fase difícil e retomar a dinâmica anterior para dar aos jovens acesso ao emprego e formação profissional.
Por seu turno, o presidente da JpD, Euclides Silva mostrou-se satisfeito com o trabalho desenvolvimento pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional nos últimos quatro anos, e disse esperar que continue a investir na formação dos jovens, apesar das dificuldades causadas pela pandemia do novo coronavírus.
Euclides Silva achou também muito “interessante e pertinente” as propostas apresentadas pelo IEFP para o período pós-covid- 19, sendo que uma delas vai permitir o alargamento do tempo máximo do estágio profissional, ou seja, de seis para oito meses.
A visita, segundo avançou, serviu também para se inteirar do processo de atribuição de certificados aos jovens que já concluíram a formação profissional, questão essa que já foi resolvida com atribuição de bolsa de estudo através do Fundo de Emprego e Formação Profissional.
AV/JMV
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