Cidade da Praia, 12 Jan (Inforpress) – A Assembleia Nacional realiza esta quinta-feira a habitual sessão solene especial para assinalar o Dia da Liberdade e Democracia, celebrado, este ano, com restrições e cancelamento de actividades devido à situação de contingência vigente no país.
O Dia da Liberdade e Democracia, que é um feriado nacional, celebra-se anualmente a 13 de Janeiro com sessão solene e várias actividades políticas, culturais e desportivas em diferentes pontos do país.
Desde 2017 que o parlamento cabo-verdiano celebra a data com uma sessão solene especial, para reconhecer e dignificar uma das datas mais significativas para o País, a par do Dia da Independência, celebrado a 05 de Julho.
Este ano devido à situação de contingência causada pela covid-19, o Governo anunciou que a habitual corrida da Liberdade promovida pela Câmara Municipal da Praia para assinalar a efeméride fica suspensa para evitar a propagação da covid-19, uma vez que o País tem registado números elevados de casos diários de covid-19.
Entretanto a sessão solene especial realizada pela Assembleia Nacional mantém-se e está previsto, esta quinta-feira, 13, um conjunto de intervenções na referida cerimónia que será presidida pelo Presidente da República, José Maria Neves.
São esperados ainda os discursos dos líderes dos três partidos políticos com representação parlamentar, do presidente da Assembleia Nacional e a entoação do hino nacional a ser feita pela banda militar.
A cerimónia contará com a presença do primeiro-ministro, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, presidente do Tribunal Constitucional, os membros do Governo, os deputados nacionais, o corpo diplomático em Cabo Verde e representantes das organizações internacionais, as altas entidades e autoridades civis, militares e religiosas e entre outros.
O 13 de Janeiro é a data em que, pela primeira vez, em 1991, os cabo-verdianos exerceram o seu direito de voto nas primeiras eleições multipartidárias, após 15 anos em regime de partido único.
As primeiras eleições multipartidárias no arquipélago foram ganhas pelo Movimento para a Democracia (MpD), partido que regressou em 2016 ao poder após 15 anos na oposição e ao qual a data está mais associada.
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