Confiança dos consumidores teve tendência ascendente no quarto trimestre de 2022

Cidade da Praia, 03 Mar (Inforpress) – O indicador de confiança no consumidor teve a tendência ascendente do último trimestre de 2022, confirmando um ligeiro aumento da confiança das famílias cabo-verdianas, tendo evoluído desfavoravelmente face ao mesmo período do ano de 2021.

Estes dados sobre os resultados de Conjuntura aos Consumidores, referentes ao quarto trimestre de 2022, foram avançados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo os dados do Indicador de Confiança no Consumidor, este resultado justifica-se, basicamente, pela apreciação negativa das famílias sobre a sua situação financeira para os próximos 12 meses, a evolução da situação económica do país para os próximos 12 meses, e o desemprego, relativamente ao trimestre homólogo.

Para as famílias inquiridas, nos últimos 12 meses, sobre a situação presente e passado, tanto a situação económica do seu lar como a situação económica do país evoluíram positivamente face ao trimestre homólogo.

A mesma fonte acrescentou ainda que, na opinião dos inquiridos, nos últimos 12 meses, os preços aumentaram e o desemprego diminuiu, relativamente ao mesmo período do ano de 2021.

Relativamente ao item poupança, a maioria (91,2%) dos inquiridos no quarto trimestre do ano de 2022 considerou que, ainda, a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro.

O comunicado do INE sublinhou igualmente, que no trimestre homólogo, esse percentual foi de 80,5%, o que representa uma diferença 10,7 pontos percentuais (p.p) entre os dois períodos.

Os mesmos dados apontaram também, que 3,9% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país, sendo que, no trimestre homólogo, era de 15,0%, apresentando um decréscimo de 11,1 p.p.

Para os próximos 12 meses os inquiridos perspectivam que tanto a situação financeira das famílias como a situação económica do país deverão evoluir negativamente face ao trimestre homólogo, assinalou o instituto, sublinhando que para as famílias inquiridas, o desemprego deverá “evoluir negativamente”, enquanto que os preços deverão “evoluir positivamente” face ao trimestre homólogo.

O comunicado refere ainda sobre a intenção de comprar carro nos próximos 12 meses, 94 em cada 100 entrevistados afirmaram ter a certeza absoluta que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos.

Ainda relativamente à intenção de comprar ou construir uma casa nos próximos 2 anos, no quarto trimestre de 2022, 1,0% dos inquiridos afirmaram que provavelmente sim, irão construir ou comprar uma casa, contra 11,8% no período homólogo, representando uma diminuição de 10,8 p.p.

DG/ZS

Inforpress/Fim

Facebook
Twitter
  • Galeria de Fotos