Cidade da Praia, 22 Out (Inforpress) – A administração da Asseco, empresa de tecnologias de informação, especialista no desenvolvimento de ‘software’ bancário, enalteceu a forma como os bancos cabo-verdianos se inovem, de forma a acompanhar as tendências mundiais com um “mercado perfeitamente adaptado”.
O administrador da Asseco deu a conhecer a empresa durante a conferência “Digital Transformation”, evento realizado esta tarde na Cidade da Praia, com o propósito de divulgar as últimas tendências tecnológicas que se verificam a nível mundial, com as quais tem trabalhado, de forma que as empresas financeiras cabo-verdianas possam adoptar soluções que possam trazer maior valor aos clientes.
Para Daniel Araújo, pelo facto do cliente cabo-verdiano ser um grande utilizador dos “smartfones” e da Internet, num país marcado por uma diáspora, espalhada pelo mundo, faz todo o sentido o país adoptar este tipo de soluções.
A Asseco PST (Portuguese Speaking Territories) define como referência na criação de soluções tecnológicas e de conhecimento em todos os mercados onde actua.
Com 30 anos de experiência, a empresa fundada na região da Madeira, está presente em todos os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), à excepção do Brasil, abarcando oito países nos continentes africano, europeu e asiático, e mais de 400 colaboradores em representação de mais de 600 bancos. Tem ainda cliente em Malta e Namíbia.
Com um volume de negócio avaliado em 34 milhões de euros, a empresa, segundo Daniel Araújo, está presente em Cabo Verde há 27 anos, numa visão clara, pois que tem adaptados produtos para as diferentes geografias em que estão presentes e trabalha com 10 bancos.
Explicou que a empresa está integrada na multinacional Asseco Group, considerado um dos maiores fornecedores de software da Europa desde 2015 e que está cotada nas Bolsas de Valores de Varsóvia, Nova Iorque e Tel Aviv, posicionando-se no sexto lugar do ranking “Trufle 100” dos maiores produtores europeus de ‘software’.
Além do sector bancário, explicitou, os sistemas de informação desenvolvidos a nível do grupo são utilizados por empresas de energia, telecomunicações, sector público e serviços de saúde.
Com mais de 4.800 especialistas na área de R&D (Research and Development), o grupo investiu 200 milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento em 2018.
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