Cidade da Praia, 10 Dez (Inforpress)- A CNDHC vai juntar este sábado instituições como as Nações Unidas, Associação A Ponte e a União Europeia para assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, chamando atenção para a necessidade da promoção do direito à saúde mental.
Conforme explicou a presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC), Zaida Freitas, à Inforpress, a não observância dos direitos humanos cria um “campo fértil” ao surgimento e à emergência de situações de doença mental.
“No sentido de associarmos esta celebração à saúde mental, este ano o lema da nossa celebração é a Protecção dos direitos humanos na promoção da saúde mental, ou seja, temos que proteger os direitos humanos se quisermos promover a saúde mental”, frisou.
Segundo lembrou, o direito à saúde é um direito humano, pelo que aproveitou para convidar a sociedade cabo-verdiana a participar nas actividades que serão promovidas no dia 10 de Dezembro, a partir das 09:00, na Praça Alexandre Albuquerque, no Platô, e que se estendem pela rua pedonal.
Durante o evento, informou, serão transmitidas mensagens e distribuídos desdobráveis com foco na proteção dos direitos humanos e na promoção da saúde mental, com participação de artistas, para o chamado teatro de rua.
A CNDHC afirma-se como uma instituição nacional de protecção e promoção dos direitos humanos, cidadania e direito internacional humanitário, funcionando como órgão consultivo e como instância de vigilância, alerta precoce, monitoramento e investigação.
O Dia dos Direitos Humanos é comemorado todos os anos a 10 de Dezembro, data em que a Assembleia-Geral das Nações Unidas adoptou, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, um documento marco, que proclama os direitos inalienáveis a que todos têm direito como ser humano, independentemente de raça, cor, religião, sexo, idioma, opinião política ou outra, origem nacional ou social.
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