CNDHC enaltece parceria com o Movimento Internacional de Direitos Humanos na promoção da educação

Cidade da Praia, 25 Set (Inforpress) – A presidente da Comissão Nacional para os Direitos Humanos e a Cidadania (CNDHC) enalteceu hoje a parceria com o Movimento Internacional de Direitos Humanos na promoção da educação, face ao investimento desta organização no empoderamento dos voluntários.

Eunice Mascarenhas considerou esta iniciativa merecedora de toda a atenção e parceria, por entender que o voluntariado está a cair um pouco em desuso, razão pela qual destacou o envolvimento dos voluntários e dos pontos focais no “Workshop sobre Direitos Civis e Políticos” realizado esta tarde na Cidade da Praia, no quadro da celebração do Dia Nacional dos Direitos Humanos.

Mascarenhas considerou uma questão muito complexa e delicada falar dos Direitos Humanos no país, alegando que a instituição que dirige acompanha as políticas públicas, de forma a alertar onde haja situação mais crítica.

Direitos humanos, “Anualmente, fazemos relatórios, temos indicadores que vão nos permitindo perceber quais são as áreas mais críticas. Isto toca a questão da habitação, a alimentação, vamos dar uma especial atenção à insegurança alimentar, porque está-se a trabalhar muito, mas é preciso fazer mais, temos a questão da segurança. Nós queremos que todos os cabo-verdianos conheçam os seus direitos”, especificou.

Eunice Mascarenhas apontou a Violência Baseada no Género (VBG) como sendo critica em Cabo Verde, sublinhando a necessidade de se trabalhar mais no país para consciencializar pessoas para minimizar este fenómeno, assim como a violência sexual como os casos mais problemáticos da violação dos direitos humanos no país.

Tolerância Zero vai ser o “slogan de uma campanha” idealizada pela CNDHC nesta luta contra a violência sexual, envolvendo instituições e ONG, bem como associações comunitárias, visando mobilizar recursos para que os resultados cheguem à população, seja criança, jovem, adultos ou pessoal com deficiência, em prol de um Cabo Verde mais justo e mais digno.

Quem também se mostrou preocupado com esta problemática foi Pedro Matos, da Fundação Donana, para quem Cabo Verde tem um bom desempenho a nível dos direitos humanos, mas alertou que o acesso à saúde de qualidade, à educação de qualidade, e à alimentação exige um pacto que implica o envolvimento da sociedade civil.

Também o presidente do Movimento Internacional de Direitos Humanos Cabo Verde, Olugbenga Adewoyin, destacou a importância da preservação dos direitos humanos como sendo uma das virtudes da sociedade mundial.

SR/JMV

Inforpress/Fim

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