Ceris inaugura nova fábrica de cerveja na Praia com capacidade para produzir 12 000 garrafas por hora

Cidade da Praia, 12 Mai. (Inforpress) – A Ceris inaugurou esta tarde uma nova fábrica de cerveja na sua produção industrial, na Praia Negra, projectada para produzir 12000 garrafas por hora, e novos postos de empregos, para além dos 250 já estabelecidos.

Em cerimónia presidida pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, o novo investimento foi apresentado pelo presidente de Equatorial Coca Cola Bottling Company (ECCBC), Alfonso Líbano, como uma demonstração do compromisso assumido pela empresa, Cavibel e Ceris em Cabo Verde durante os últimos 25 anos.

Através deste investimento, revelou, a empresa pretende assegurar que a marca “Strela, Fidjo di Terra”, referenciada como uma cerveja 100% cabo-verdiana, atinja padrões de qualidade e sabor ao nível das melhores cervejas do mundo, assim como reafirmar o compromisso de continuar a contribuir para a comunidade local, mediante a criação de novas oportunidades de emprego.

Segundo Alfonso Líbano, a empresa emprega actualmente mais de 250 pessoas em Cabo Verde, e directamente oportunidades de empregos de mais de 1.250 postos de trabalho, com impactos positivos na economia cabo-verdiana.

A ocasião foi aproveitada pelo Chefe do Governo para enaltecer a importância de um investimento do género do país.

O primeiro-ministro ressalvou que depois de 25 anos no mercado, o retorno justifica a investida com impactos no emprego, criação de riqueza e estabilidades diversas, incluindo alternativa à importação.

Ulisses Correia e Silva, que parabenizou a empresa pelo 25º aniversário da sua criação em Cabo Verde, realçou que “hoje, graças a investidores de referências”, o país, “com um mercado pequeno, mas que consome e que tende a crescer com o aumento do mercado turístico”, conseguiu criar capacidade industrial.

Num momento em que o mundo vive momentos conturbados, face a pandemia da covid-19, agravada pela guerra na Ucrânia, com impactos na economia cabo-verdiana na alta de preço, inflacção e encargos colocados ao país Correia e Silva asseverou que a nível de produtos alimentares e combustíveis, este investimento tem ainda maior valor.

“Apesar do contexto difícil, acreditaram e acreditam na economia cabo-verdiana e no futuro. Isto para nós é extremamente compensador”, observou o primeiro-ministro, enaltecendo que o Palácio da Várzea continuará com a mesma atitude do “Governo/parceiro”, visando a criação de melhores condições de ambiente de negócios.

Isto para que, segundo Ulisses Correia e Silva, “os privados e os investidores façam investimentos e negócios e com bons lucros, fundamentais para a sustentabilidade”, razão pela qual exortou o grupo a continuar a investir em Cabo Verde, analisar as oportunidades do mercado e exportar a partir de Cabo Verde.

A indústria é muito importante para este país, explicitou, acrescentando que cria emprego em “quantidade e qualidade importante”.

O director-executivo da ECCBC, Alfonso Bosch, considerou o momento como um marco muito significativo para a marca que representa, alegando que contribuiu para o desenvolvimento do país com “este desafio tentador e bem sucedido”.

Apesar da redução de 50 por cento na venda nos últimos dois anos, por causa da pandemia, explicou, a ECCBC já investiu mais de 40 milhões de euros desde a sua entrada no país nas suas operações, de forma que hoje “consiga representar 1.2% do PIB”.

SR/JMV
Inforpress/Fim

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