Câmara Municipal da Praia promove atelier para elaboração de um Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável

Cidade da Praia, 23 Mai (Inforpress) – A Câmara Municipal da Praia reuniu hoje directores, vereadores municipais e técnicos para um atelier de sensibilização com vista à elaboração de um Plano Estratégico Municipal de Desenvolvimento Sustentável, uma das actividades do projecto “Praia + Inclusiva”.

Conforme afirmou o vereador da Acção Social, Fernando Pinto, a autarquia praiense está engajada no processo da elaboração deste importante plano e entendeu por bem ir buscar as boas práticas do Ayuntamiento de Madrid na socialização da agenda 2030, bem como, dos 17 Objectivos do Desenvolvimento Sustentável.

O propósito, vincou o vereador, é reunir os elementos essenciais para que haja uma metodologia mais participativa das comunidades, lembrando, contudo, que a câmara municipal tem implementado este exercício em outros projectos.

“Por exemplo, no ano passado, na elaboração do orçamento, estivemos em alguns bairros auscultando as pessoas para que pudessem dizer as necessidades e prioridades para os respectivos bairros. E agora também para que todos os directores, técnicos, vereadores e deputados municipais que já estão na sala participem e absorvam o máximo de informação e possam colocar perguntas como aconteceu no atelier de ontem” informou, reiterando que a ideia é recolher subsídios levando em conta os aspectos técnicos do plano.

Por sua vez, o chefe de Cooperação da União Europeia em Cabo Verde, Pedro Campo, disse que o projecto visa sobretudo melhorar o acesso aos bairros menos desfavorecidos, defendendo a participação activa e efectiva dos cidadãos e beneficiários dos serviços da câmara municipal.

“Como todo mundo sabe, a Cidade da Praia tem um terço da população do País, então o projecto que pretende ser inovador e dar estes serviços a essas comunidades, já aconteceu em outros municípios do País, mas sendo Praia e Mindelo as cidades principais, este tem um valor especial”, explicou o responsável, adiantando ainda que o evento pretende dar a conhecer as soluções e boas práticas implementadas em outros municípios no processo da localização dos ODS.

“Porque o que é muito importante neste plano é que é participativo, não é uma palavra que tem de configurar no documento, tem de ser efectivo e assegurar que este plano tem a participação dos cidadãos, dos beneficiários dos serviços da câmara municipal, mas também outros actores como o sector privado, organizações da sociedade civil, deputados e outros municípios”, defendeu Pedro Campo.

Segundo uma nota oficial, a localização dos ODS implica, necessariamente, adaptar o processo ao contexto local e tomar as decisões que vão desde a abordagem estratégica até os mecanismos de implementação e monitorização, o que implica também, informar, mobilizar, formar, empoderar e promover a apropriação nos municípios.

LT/HF

Inforpress/Fim

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