Cidade da Praia, 12 Jul (Inforpress) – A Câmara Municipal da Praia negou hoje ter vendido a Praça da Igreja Nova Apostólica a um privado, acusando o PAICV de ter faltado com a verdade sobre o assunto.
Num comunicado, a autarquia começa por dizer que as informações, segundo as quais teria vendido a Praça adstrita à Igreja Nova Apostólica, na Fazenda, a um privado para construção de um restaurante, “são manifestamente falsas e imbuídas” de má fé, em abono da verdade.
Reforça afirmando que, à semelhança do que aconteceu com a praça de Palmarejo, o PAICV “e o seu porta-voz-mor”, Vladimir Silves, faltou com a verdade aos cabo-verdianos, apontando que este tem sido o apanágio desse partido e do seu líder de bancada na Assembleia Municipal.
Explicou que há mais de 15 anos que naquela praça funciona um quiosque de latão para a venda de artigos diversos, incluindo álcool e alimentos confeccionados de condições higiénicas duvidosas, que em nada dignificavam aquela infra-estrutura municipal e, naturalmente a cidade.
Por isso, pode-se ler o documento, a 08 de Junho de 2015, “contrariamente” ao que o PAICV “e seu comunicador de serviço” tentaram passar, a Assembleia Municipal da Praia autorizou a câmara a constituição de um direito de superfície a favor de Magda Cardoso, com vista a construção de uma esplanada e requalificação da praceta envolvente.
Nesta linha, a edilidade garante que sempre primou pela transformação da cidade e seus arredores, em locais, seguros, limpos, bonitos e aprazíveis, garantindo, assim, melhor qualidade aos munícipes.
“Não há, pois, e nunca houve a venda da Praça conforme diz o PAICV”, assegurou.
Alem disso, ressaltou, a proposta da câmara municipal foi aprovada por unanimidade dos deputados da Assembleia Municipal da Praia, ou seja, com votos favoráveis do MpD e PAICV, “o que deita por terra as inverdades da oposição”.
“O que mostra que o PAICV na saga da mentira, julga que consegue confundir a opinião pública praiense e, com isso, amealhar alguns votos, já que estão em posição de absoluta fragilidade, nos próximos embates eleitorais”, diz a nota.
Contudo, a câmara reiterou, que “sempre cumpriu e cumprirá”, escrupulosamente a lei” e que infelizmente, ainda existem no país actores políticos que não perceberam que as parcerias públicas privadas são uma forma inteligente de gestão privada de espaços públicos, prevista na lei e sobretudo nas economias de mercado.
Por fim, justifica que a medida se traduz numa solução “win-win” para todos, e que a praça terá sua reabilitação, tornando o espaço mais moderno, limpo, atractivo e acolhedor.
HR/CP
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