Cidade da Praia, 16 Nov (Inforpress) – O presidente da Câmara Municipal da Praia, Francisco Carvalho, disse hoje que há da parte da autarquia praiense um empenhamento para que a cidade da Praia e Cabo Verde tenham um bom ambiente de negócios.
Na abertura da 26ª edição da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), que abriu as portas na quarta-feira, 15, Francisco Carvalho, na qualidade de anfitrião, reiterou “toda a disponibilidade” da Câmara Municipal da Praia para prestar “todo apoio possível” para que as empresas possam desenvolver as suas actividades na capital do país.
“Estamos empenhados em contribuir o mais possível para a construção de um bom ambiente de negócios, que autarquia seja cada vez mais célebre nas respostas, mas também na capacidade de inovar nas respostas, absorvendo as sugestões de melhoria e de adaptação às necessidades das empresas e dos empresários”, declarou, adiantando que a edilidade praiense tem trabalhado na busca de soluções “rápidas e eficazes”.
Francisco Carvalho lembrou que a cidade da Praia acolhe à volta de um terço do total de empresas registadas no país, que, por sua vez, gera cerca de 40 % do produto interno nacional.
Na sua perspectiva, isto exige, por parte da máquina administrativa do Estado, no caso do município, uma atenção e uma capacidade de resposta “atenta e cada vez mais melhorada e adaptada às solicitações” para que possa promover a “necessária fluidez” e o “consequente desenvolvimento”.
“A cidade da Praia alberga 31 % da população jovem do país, o que significa um desafio de emprego, sim, mas também uma oportunidade de mão de obra qualificada ou a qualificar em termos de construção de um futuro mais sustentável”, acrescentou.
A Feira Internacional de Cabo Verde (FIC) é realizada, de forma alternada, nas cidades da Praia e do Mindelo.
Esta é a 26ª edição e decorre na cidade na Praia sob o lema “Transformar dificuldades em desafios”, visando a promoção das empresas nacionais e internacionais, bem como a dinamização das actividades económicas em Cabo Verde.
Conta com a participação de mais de uma centena de empresas de Cabo Verde com a participação de Portugal, França, Brasil e Estados Unidos da América com cerca de 250 stands.
Na sessão de abertura, a administradora executiva da FIC pediu ao Governo para fazer investimentos de readaptação e segurança do edifício da Praia e mais apoio financeiro para levar a feira para outras ilhas e concelhos.
Angélica Fortes sublinhou que ao longo dos anos a FIC não parou de crescer em número e dimensão de realizações, o que prova que ela vem correspondendo às necessidades do empresariado nacional e também do internacional, que, afirmou, acredita nas possibilidades de Cabo Verde como mercado de exportação.
Contudo, sublinhou que a FIC tem recebido muito pouco subsídio do Estado, apesar de não deixar de ser uma instituição de fomento empresarial, um órgão catalisador da economia cuja viabilidade não pode ser avaliada no campo meramente financeiro.
“Investir na feira é investir a favor do desenvolvimento económico”, sustentou.
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