Câmara da Praia cria espaço público para participação da sociedade civil nas acções camarária 

Cidade da Praia, 27 Dez (Inforpress) – A Câmara Municipal da Praia procedeu hoje a apresentação pública do corpo de voluntariado municipal tendente a promover a participação da sociedade civil nas actividades, acções e intervenções da autarquia, e tornar a cidade “cada vez mais inclusiva”. 

A informação foi avançada pelo presidente da autarquia capitalina, Francisco Carvalho, que assegurou que vão ser criadas “todas as condições necessárias” para o exercício de uma cidadania “activa, interventiva e solidária” para “juntos defenderem e construírem o melhor para o município”. 

“O objectivo é criar um amplo espaço de participação da sociedade civil nas actividades, acções e intervenções”, explicou o autarca, que disse que o foco é ter “acções concretas devidamente planificadas” e “atempadamente divulgada”, de modo a que os voluntários possam dar o seu tempo e conhecimento a favor do desenvolvimento da cidade e da criação do espírito de colectividade. 

Criado pela autarquia através do Gabinete de Associativismo e Voluntariado, avançou que o corpo vai ser dirigido por um coordenador e prevê acções e actividades a nível da educação, ambiente, formação e capacitação dos jovens, da terceira idade, entre outros. 

“Para completar essa ideia de dar corpo e a vontade de ter a participação da sociedade civil aqui no município da praia, vamos ter ainda o conselho consultivo no início do próximo ano, e teremos também um conjunto de secções abertas temáticas onde a câmara estará a ouvir os munícipes nos Paços do Concelho assim como nos diferentes bairros da capital”, apontou. 

Sublinhou que ao longo do primeiro ano de mandato, a autarquia conseguiu criou diversos espaços de participação, mas constataram que havia necessidade de criar esse espaço, uma vez que a sociedade civil se manifestou disponível para colaborar e dar o seu contributo ao município.  

“Nos sentimos que havia necessidade de abordarmos em conjunto e de forma colectiva os problemas que são comuns e colectivos, sendo que a questão do ambiente é central”, sublinhou Francisco Carvalho, que afirmou que a pandemia da covid-19 veio reforçar a ideia de que é preciso “apostar cada vez mais em acções conjuntas e colectivas” envolvendo a comunidade. 

Na ocasião, Francisco Carvalho assegurou que para implementar esse projecto a câmara “gastou o mínimo”, e realçou que o “grande recurso” é a participação e a contribuição das pessoas, enquanto voluntários do projecto. 

AV/AA 

Inforpress/Fim 

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