Cabo Verde e Irlanda ventilam possibilidade de reforçar cooperação em vários domínios

Cidade da Praia, 21 Nov (Inforpress) – Cabo Verde e Irlanda ventilam a possibilidade de reforçar a cooperação entre os dois países, sobretudo no domínio da educação, dos oceanos, economia azul, turismo e gestão das migrações.

A informação foi hoje avançada pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Miryan Vieira, em conferência de imprensa para fazer o balanço de sua participação, em Dublin, Irlanda, na Conferência de alto nível sobre o fortalecimento da protecção de civis contra as consequências humanitárias decorrentes do uso de armas explosivas em áreas povoadas.

Nesta deslocação, disse Miryan Vieira, a delegação de Cabo Verde teve também a oportunidade de ter um diálogo bilateral com as autoridades irlandesas, nas pessoas do ministro dos Negócios Estrangeiros da Irlanda, Simon Coveney, onde se discorreu “um pouco” sobre as relações entre os dois países.

“Como sabem a Irlanda é uma república onde mais de 80% da sua população vive fora pelo que tem uma vasta experiência no aproveitamento daquilo que é o papel das comunidades emigradas no processo do desenvolvimento do país”, disse.

Com isso, realçou, há desejo de dar particular destaque na troca de experiência em matéria do empoderamento da diáspora e a sua contribuição para o processo de desenvolvimento.

“Também ficou assente que iremos reforçar a nossa coordenação nos espaços multilaterais em questões de mútuo interesse com parceiras para o desenvolvimento, o atendimento das especificidades de pequenos Estados Insulares em desenvolvimento”, prosseguiu.

Aqui Miryan Vieira apontou questões relacionadas às mudanças climáticas, ao uso também do indicador que está a ser elaborado pela ONU, que é o índice de vulnerabilidade multidimensional que vai, de alguma forma, ter ou estabelecer critérios mais realistas no que toca ao acesso ao financiamento, sobretudo por parte de pequenos estados insulares em desenvolvimento.

“Queremos ter um critério que seja de facto realista e que venha permitir um acesso mais justo aos diferentes instrumentos de financiamento para os pequenos estados insulares em desenvolvimento”, concluiu.

GSF/CP

Inforpress/Fim

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