Cidade da Praia, 17 Jan (Inforpress) – Cabo Verde tem ainda um rácio de 7,7 médicos por cada dez mil habitantes o que é “muito baixo”, tendo em consideração a exigência da Organização Mundial de Saúde (OMS), disse hoje o ministro da Saúde.
Arlindo do Rosário, que fez essa apreciação à imprensa quando questionado sobre o número de médicos por mil habitantes em Cabo Verde, afirmou que é preciso que o País continue a investir para que possa responder à demanda da população.
“Cado Verde tem ainda um rácio de 7,7 médicos por cada dez mil habitantes o que é muito baixo. Para aumentarmos este número temos de continuar a investir para que possamos responder à demanda, cada vez mais exigente, da nossa população”, disse.
Neste âmbito, o governante acrescentou que o curso de especialização de Medicina Geral, Familiar e Integrada é de grande valia para o País, pois, é necessário a nível dos cuidados de saúde que se está a trabalhar, a médio e longo prazo, para se atingir um médico para cada família.
“A formação vai permitir que haja um médico que cuide da família, mas não é só em termos de prestação de cuidado, mas no sentido de promover a literacia em saúde e a cidadania, ou seja, o empoderamento das pessoas por forma a conseguirmos um objectivo maior e cumprir a nossa visão que é ter um Cabo Verde mais saudável”, garantiu.
O ministro admitiu ainda a necessidade de se percorrer “mais caminhos” por forma a haver uma maior capacidade de resposta em outras ilhas no domínio primário, secundário e terciário, e cada vez melhor.
O sector público, segundo o governante, é constituído por 368 médicos, distribuídos pelas ilhas de acordo com o perfil demográfico e biológico de cada um, permitindo assim uma hierarquização a ponto de responder à demanda para que os hospitais centrais possam se ocupar, cada vez mais, de casos mais complexos.
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