Nova Sintra, 07 Abr (Inforpress) – O presidente do Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ) comprometeu-se a trabalhar para incentivar a retoma do desporto escolar na Brava, para culminar com a sua participação nos jogos escolares nacionais em 2023.
Frederic Mbassa manifestou este compromisso à imprensa, no final de um encontro realizado quarta-feira, em Nova Sintra, com os agentes desportivos da ilha, para “escutar e tentar perceber” aquilo que o IDJ pode fazer para os apoiar, juntamente com a câmara municipal.
Segundo a mesma fonte, o “foco” foi perceber as necessidades, apresentar a visão do IDJ, apoiar e contribuir para a retoma do desporto nas escolas de forma “efectiva, clara e forte”.
Daí, anunciou que a aposta a nível do IDJ é conseguir criar um “dinamismo forte” à volta do desporto escolar na Brava, assim como nas outras ilhas, que em 2023 vão culminar com os jogos escolares nacionais.
“Brava é parte do nosso objectivo e projecto, daí temos de nos engajar da melhor forma para que esteja bem representada”, afiançou.
Por seu turno, Eurico de Barros, representante dos agentes desportivos da Brava, realçou que no encontro foram “muito críticos” em relação às condições que existem para a prática desportiva na Brava.
Considerou que o futebol se encontra num bom caminho, mas que as outras modalidades estão todas estagnadas ou caminham a passos de tartaruga.
Entretanto, anunciou que deste encontro “surgiu um compromisso” no sentido de criar as condições adequadas para a prática, essencialmente das outras modalidades, nomeadamente o andebol, basquetebol e voleibol, que são modalidades que na Brava “já tiveram uma expressão muito forte, inclusive campeões”.
Segundo Eurico Barros, há disponibilidade e força de vontade dos bravenses, mas as condições em termos de materiais são fracas, mas com o compromisso do IDJ no sentido de minimizar e facilitar a prática de algumas modalidades na brava, acredita que haverá uma “nova dinâmica”.
Quanto à retoma do desporto escolar e a possibilidade de participar nos jogos escolares nacionais, a mesma fonte considera a escola como sendo um “palco ideal” para descobrir talentos nas modalidades.
Segundo o mesmo, sabe-se que o objectivo é a formação pessoal, justificando que o intercâmbio que existe na prática de jogos escolares demonstra que o desporto vai além do próprio jogo em si, ou seja, “é a formação da pessoa no seu todo”.
Aliás, Eurico Barros defendeu que os jogos escolares deveriam ser uma “aposta forte” do Ministério da Educação junto com as delegações concelhias, porque é uma “mais-valia” para a prática do desporto a nível nacional.
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