Nova Sintra, 26 Jun (Inforpress) – Membros do grupo “Bravenses Unidos”, criado por bravenses radicados nos Estados Unidos da América (EUA,) encontram-se na Brava visitando instituições para o levantamento das suas reais necessidades.
Em declarações à Inforpress, Adalgisa Adalgisa Santos, fundadora da associação, explicou que o objectivo desta formação é ver a Brava “cada vez melhor”, apoiando, por isso, os mais necessitados, conforme as possibilidades do grupo.
Segundo a mesma fonte, o grupo é constituído somente por bravenses, mas conta com o apoio de outros cabo-verdianos radicados nos EUA.
Normalmente, realçou, o grupo organiza actividades, tardes de chá, vendem bilhetes e fazem sorteios para arrecadação de fundos, além de peditórios que realizam junto de outras pessoas que apoiam frequentemente, por livre e espontânea vontade.
Neste momento, encontram-se na Brava a fundadora e outros membros, que já percorreram os jardins e escolas de diversas localidades e a Delegacia de Saúde da ilha, entregando alguns materiais e equipamentos, mas também para analisar o estado e a utilidade que alguns materiais enviando anteriormente estão a ter nas diversas instituições.
“Estamos a ver que tudo o que temos enviado tem feito muita diferença nas instituições e estamos aproveitando para perguntar pessoalmente quais as verdadeiras necessidades dos diversos sectores para podermos apoiar mais e da melhor forma”, apontou Adalgisa Adalgisa Santos.
Por seu turno, o administrador da Delegacia de Saúde da Brava, Ernesto Machado, sublinhou que o “pequeno gesto” do grupo significa muito para a Brava, destacando que esta associação apoia de acordo com as necessidades específicas da delegacia e acredita que assim seja com outras instituições.
Ernesto Machado reconheceu a importância que estas remessas têm tido para a ilha, frisando também que existem outros grupos organizados e pessoas individuais que têm atendido prontamente às solicitações da delegacia.
Outra área que tem vindo a beneficiar de algumas doações é a educação. O grupo visitou algumas escolas e apadrinharam algumas crianças mais carenciadas, comprometendo-se a apoiá-las em tudo que é material escolar e mesmo em outros bens que necessitarem.
Questionada sobre as principais dificuldades para fazerem os materiais e equipamentos chegarem à ilha, Domingas Burgo, também membro da associação, apontou as diversas burocracias e o preço elevado que pagam nos serviços aduaneiros para fazerem o levantamento das encomendas, solicitando a quem de direito que lhes apoiem nesta questão, como uma forma de incentivá-los a continuar e com “mais força”.
MC/JMV
Inforpress/Fim